quarta-feira, 25 de junho de 2014

Christoph Linz Von "Fundador, Colonizado, matador de índios e dono de Sesmaria"

Christoph Linz Von, Que Foi O Cristóvão Lins De Porto Calvo Que Nasceu Em 1530 Em Dorndorf Um Dos Distritos Ulm, Nos Domínios Feudais Da Famíliz Linz Von Dorndorf Em Uml  Na Fronteira Entre Os Estados Federais De Baden-würtemberg E Baviera. Meu 10° Avô Em Linha Direta, E Um Dos Meus Ancetrais Alemães .

Christoph Linz Von, Que Foi O Cristóvão Lins De Porto Calvo Que Nasceu Em 1530 Em Dorndorf Um Dos Distritos Ulm, Nos Domínios Feudais Da Famíliz Linz Von Dorndorf Em Uml Na Fronteira Entre Os Estados Federais De Baden-würtemberg E Baviera. Primo de Duarte Coelho Pereira Dono da Capitania de Pernambuco.  Irmão de Sibald Linz von Dorndorf.



 



Máquina comedora de felicidade - Ana Cláudia Laurindo - Mestra em Educação Brasileira na Linha História e Política, Cientista Social, cidadã, amante e defensora do direito de viver.

 
 
 Mestra em Educação Brasileira na Linha História e Política, Cientista Social, cidadã, amante e defensora do direito de viver.
 


Muitas vezes observo o trabalho de formadores, absolutamente voltados para o sucesso capitalista, mercadológico, esvaziado de sentido humano e valorização da felicidade.
É preciso gerar uma cisão entre realização profissional e felicidade?
Não há como instrumentalizar as pessoas para o trabalho, sem lhes tirar noções de humanidade, cidadania, ética e outras pequenas coisas necessárias?
Não consigo acreditar em tais discursos nem enxergo neles qualquer laivo de boas intenções. Talvez porque já tenha entendido que entre outras intenções nobres, estejam embutidas outras nada nobres, como a submissão do outro, até mesmo a subjugação.
Queremos formar tarefeiros, cumpridores de ordens, executores. Porque alguns de nós já se arrogou o lugar sagrado de líder, chefe concentrador de comandos e outras chaves para barganhar a vida…alheia.
Há muito a ser desmistificado, desmascarado e descoberto, em nossas relações cotidianas e propostas de formação.
O silêncio, a aceitação, são adubos para toda sorte de abuso.
Sem gritos, precisamos de palavras fortes. A mentalidade não se altera com medo, omissão e outras sujeições.
Cada ser pode encontrar em si um leque de melhorias e fragilidades, e estamos todos em processos contínuos de aprimoramento e evolução. Não é verdade que nosso lugar social deve ser estanque. Podemos balançar o coreto, abalar o palanque, divulgar ideias novas.
Carecemos reagir sempre o poder truculento busca abater nossa fúria íntima com promessas de mortificação.
Só estaremos vivos se formos capazes de movimentar processos reinventados, consumindo cinzas para engrandecer a chama da nova pessoa que cresce em nós.

Fotos: parece INACREDITÁVEL, mas novo carro MOVIDO A AR (comprimido) pode começar a circular em agosto 2014 na India

Fotos: parece INACREDITÁVEL, mas novo carro MOVIDO A AR (comprimido) pode começar a circular em agosto

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Novo modelo da indiana Tata Motors: carro movido a ar

Tata

A Tata Motors, líder no mercado automobilístico indiano e gigante industrial que se encontra em constante expansão global, promete lançar já agora em agosto um modelo de carro que deve repercutir ainda mais que o Nano, que pôs à venda em 2009 com a alcunha de “O Carro do Povo” – por seu valor baixíssimo (o equivalente a  4,240 reais).
Batizada Mini CAT, a nova aposta do ousado fabricante asiático – que em 2008 adquiriu nada menos que a duas marcas extraordinárias e tradicionais, como Jaguar e a Land Rover, junto à Ford – é constituída por um chassi tubular e corpo de fibra de vidro, ao qual se agrega um revolucionário motor que dispensa gasolina, diesel, gás ou eletricidade. Funciona apenas com a ajuda do mais disponível dos propelentes: o ar.
A tecnologia, desenvolvida pelo inventor e ex-engenheiro de Fórmula 1 francês Guy Nègre e a empresa MDI, de Luxemburgo, emprega ar comprimido para empurrar os pistões do motor do carrinho. Todas as funções elétricas do automóvel são controladas por um microprocessador, enquanto um pequeno transmissor de rádio envia instruções a todos os outros (poucos) dispositivos.
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A tecnologia do motor a ar comprimido foi criada pelo inventor e ex-engenheiro de Fórmula 1 francês Guy Nègre e pela empresa MDI, de Luxemburgo

No Mini Cat, tudo se (re)aproveita: com temperatura rondando os 15 graus abaixo de zero, o ar limpo expelido pelo tubo de escape é reutilizado pelo sistema interno de ar condicionado, o que evita o consumo de gases ou a perda de energia.
Não são necessárias chaves, apenas um cartão de acesso “lido” pelo veículo mesmo que esteja, por exemplo, dentro de uma bolsa. Segundo os engenheiros responsáveis, circular em um Mini Cat custa menos de 50 rúpias (a moeda indiana) por 100 quilômetros rodados, ou seja, cerca de um décimo do custo de um carro movido a gás natural aproximadamente 1 dólar para cada 100 quilômetros). O carro desempenha uma velocidade máxima de 105 quilômetros por hora rende algo como 300 km percorridos a cada reabastecimento.
Para recarregá-lo, basta ir a um dos postos de combustível que estejam munidos de compressores de ar especiais. O processo todo dura entre dois e três minutos, a um custo de cerca de 100 rúpias (3,60 reais). É possível também reabastecer em casa ou dispor de compressor elétrico a bordo. Neste caso, a carga demora de 3 a 4 horas para ser completa.
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O Mini CAT: chassis tubular com fibra de vidro
Por não efetuar combustão, o motor do Mini CAT consome, por meio de suas peças móveis, 1 litro de óleo vegetal a cada 50.000 km. Devido à sua estrutura simples, requer pouca manutenção.
A aposta ousada da Tata, que desafia muitos críticos sérios e céticos, pretende colocar nas ruas uma verdadeira revolução — um automóvel extraordinariamente econômico, ”limpo” e, para os padrões internacionais, baratíssimo: seu preço na Índia será perto de 360 mil rúpias  (pouco mais de 13 mil reais no Brasil).
Bem, agosto está aí. Esperemos para ver. Se tudo se confirmar, estará sendo virada uma página na história do automóvel — nada menos do que isso.


 Entenda o funcionamento:


Segundo o site www.automotto.org o indiano Nanjundaiah K criou um veículo movido a ar comprimido feito de peças usadas.
O estranho modelo emprega um motor de 8 cv feito de sucata, o qual converte ar comprimido em energia elétrica com o auxílio de um dínamo. De acordo com o site este pequeno engenho é capaz de gerar eletricidade para 25 casas. Agora o inventor quer usar a mesma tecnologia para assegurar o fornecimento de energia para a pequena aldeia em que vive.
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terça-feira, 24 de junho de 2014

Dr. Sebastião José Palmeira - Diretor Geral da Seune - Procurador do Estado de Alagoas Aposentado


O NINHO - Dr. Sebastião José Palmeira

          O NINHO

                                                   *Sebastião José Palmeira


                                                   I

                              Eu vi um passarinho
                              Construindo o seu ninho
                              Com muita habilidade
                              Sobre um semáforo da cidade.


                                                   II

                              Ia e vinha o passarinho,
                              Carregando no bico
                              Pedaços de palha seca
                              Para fazer o ninho.


                                                   III

                              Julgando o lugar seguro,
                              Indiferente ao barulho,
                              Preparava o ninho
                              Para abrigar os filhinhos.

                             

                              (*) É Diretor- Geral da SEUNE.

PAIXÃO POR MACEIÓ - Dr. Sebastião José Palmeira

PAIXÃO POR MACEIÓ
*Sebastião José Palmeira




MACEIÓ EU AMO VOCÊ,
VOCÊ É O MEU QUERER,
A MINHA ETERNA PAIXÃO.

GOSTO DE CONTEMPLAR
O VERDE AZUL DO SEU MAR,
QUANDO A TARDE VAI SUMINDO,
QUANDO A NOITE VEM CAINDO,
UNINDO O CÉU E O MAR.

NO ETERNO BALANÇAR
DAS PALHAS DOS SEUS COQUEIROS
VEM A LUA CARINHOSA
MANSAMENTE SE ABRIGAR.

OS AMANTES BUSCAM O MAR
E FAZEM JURAS DE AMOR.
JURAS COMO ESSAS EU AS FIZ OUTRORA,
COMO FAZEM OS AMANTES DE AGORA.




(*) É Diretor – Geral da SEUNE.

UMA NOITE DE AMOR- Dr. Sebastião José Palmeira.

UMA NOITE DE AMOR

(*) Sebastião José Palmeira.

 

                        Brasília, final de outubro, idos de 1970.

                        Meu colega de república, com o qual dividia o apartamento, tinha viajado para sua terra natal, a fim de empenhar-se na campanha política de um Senador, seu amigo, o qual lhe conseguira um cargo de professor na Fundação Educacional de Brasília, tida, à época, como pagadora dos maiores salários.
                        Assim, ao viajar, deixara comigo seu carro.
                        A cidade estava vazia, quase deserta. Os Deputados, Senadores, familiares e assessores, em sua totalidade, também, tinham viajado aos seus Estados de origem, deixando, como de costume, a cidade vazia.
                        Tinha acabado de jantar no restaurante da universidade, onde fazia o 3º ano de Direito. A noite estava muito bonita, pairando no céu restos de nuvens avermelhadas que, recalcitrantes, teimavam em permanecer no horizonte longínquo e inacessível daquela cidade perdida.
                        Resolvi, então, dá uma volta de carro. Passeei durante uns trinta minutos pela cidade quase vazia e, sem outra alternativa, fui ao Hotel Nacional, onde havia uma boite muito freqüentada e um barzinho situado na parte externa do seu jardim, onde se poderia tomar um chopp gostoso e gelado. Mas, para a minha surpresa, o ambiente estava quase vazio. Estacionei o carro e fiquei observando se valeria a pena descer. Vi, em uma mesa, um casal conversando com ar descontraído. Em outra mesa, no canto do jardim, observei uma jovem, sentada, sozinha, pensativa,tomando chopp. Passei, então, a olhá-la com certa insistência. Era uma moça ruiva, de olhos azuis, alta e bem vestida. Ao notar-me e, ante a insistência do meu olhar fez um ar de riso, levantou a taça, ergueu-a em minha direção e me ofereceu.
                        Fechei o carro e fui até sua mesa. Disse-lhe, boa noite ! E ela, olhando-me calmamente, retribuiu o cumprimento, boa noite! Seus olhos, de um azul intenso, deixaram-me atônito e, ela, percebendo o meu embaraço, disse-me: não vai sentar ? Sente-se, por favor! Eu obedeci automaticamente, instintivamente. Ela então falou: vou pedir outro chopp, você me acompanha? Sem titubear afirmei, sim. Ela chamou o garçom e pediu, dois chopps, sem colarinho, por favor !
                        Enquanto o garçom se afastava, ela estendeu-me a mão e disse-me: muito prazer, meu nome é ELVIRA e o seu ? Respondi, Palmeira. Ela rindo disse: Palmeira é nome de planta, você deve ter outro nome! Eu, meio sem graça, disse: meu nome é Sebastião, Sebastião José. Ah!, Sebastião José, soa melhor...
                        Em poucos goles bebi o primeiro chopp e, já refeito, disse-lhe: você existe realmente ou é um sonho? Por que você diz isso, perguntou-me, disse-lhe então: você parece uma fada, vinda de um reino encantado. Você é linda, lindíssima! Eu estou sonhando! Ela então retrucou, você é um poeta, um amor, nesse mundo de desamor. Fale-me de você, o que está fazendo aqui nessa cidade, nesse deserto. Então lhe disse que estava ali para estudar , fazia Direito e seria advogado. Romântico desse jeito ganhará todas as causas e os corações também! Obrigado, disse-lhe. E você, o que faz aqui, está passeando? Ela disse não, sou aeromoça, estou aqui apenas esta noite, ou melhor, até às nove horas de amanhã. As dez horas deverei estar no aeroporto, na companhia para qual trabalho. Riu e disse: eu moro no céu.
                        A essa altura o efeito da bebida nos fazia filosofar de maneira descontraída e, eu lhe disse: eu sabia que você não era desse mundo, você caiu do céu. Deus mandou você para mim, para aplacar a minha solidão.
                        Apanhamos o carro e fomos dar um passeio pela cidade. Fomos à Torre, ao Santuário de Dom Bosco, ao Palácio da Alvorada e a outros pontos da cidade. Parecia que já nos conhecíamos, a confiança era total.
                        Finalmente, paramos no estacionamento do hotel e, ainda sob o efeito da bebida, aconteceu um grande e inesperado beijo, seguido de outros beijos e de muitas carícias. Ela me afagava, acariciava-me como se tivesse guardado todo aquele amor para mim. Estávamos tontos de desejo, de amor e de paixão.
                        Elvira pediu que eu ligasse o som do carro, queria ouvir música. Eu o fiz sem demora. Sintonizei-o em um programa intitulado “ eu, você e a música”. Nesse programa, o locutor, com voz melodiosa, selecionava músicas que tinham marcado bons momentos, românticas, tecia comentários e falava aos corações apaixonados.
                        Ouvimos várias músicas com naturalidade, até que tocou uma música em que Elvira fez um gesto súbito, colocou a mão na testa e disse, não, não é possível, ouça essa música, por favor, com atenção, ela foi feita para nós dois. A música tinha a seguinte letra: “ Eu sei que vou te amar, por toda a minha vida eu vou te amar, em cada despedida eu vou te amar, desesperadamente eu vou te amar...”
                        Ao som da música Elvira beijou-me quase sufocando-me, apertando-me contra seu corpo com tanta intensidade que parecia possuída de uma força estranha, a força da paixão e do desejo.
                        Terminada a melodia, ela me disse: estou com muita fome e você?
                        Respondi: eu também , estou com uma fome danada, vamos sair para comer alguma coisa. Existe um restaurante árabe muito bom lá na Asa Sul. Ela respondeu: não, eu prefiro comer no restaurante aqui do hotel, a comida é muito boa.
                        Fomos até a recepção do hotel. Elvira solicitou do recepcionista: a chave do 407, por favor! O rapaz afastou-se e entregou-lhe a chave, mas, antes, olhou-me de maneira curiosa, sendo atraído pela voz firme de Elvira que lhe disse: vou ao restaurante, qualquer ligação para mim estarei lá, OK?  O rapaz respondeu : sim, senhora.
                        Pegamos o elevador e subimos. O restaurante, super aconchegante, com velas colocadas em rodelas de pepino decorado à mão, parecia preparado, adredemente, para nós dois.
                        O garçom aproximou-se, Elvira pediu um vinho português e ficamos bebendo enquanto aguardávamos o jantar. Comemos e bebemos fartamente.
                        Tínhamos terminado o jantar. De repente, Elvira pega a minha mão, acaricia, beija-a e diz:  vou pedir a conta, você me acompanha até o apartamento? Estou no 407, sozinha.
                        Ela estava um pouco nervosa, meio perturbada com o convite que acabara de me fazer, fugia do meu olhar. Antes que ela mudasse de opinião respondi: sim, acompanho sim, com muito prazer. Vou aonde você for, faço tudo o que você quiser. Ela apertou o meu braço em silêncio, assinou a nota e subimos até o seu apartamento.
                        O meu coração batia descompassadamente, a porta abriu-se, o apartamento iluminou-se, entramos...Eu lhe disse, vamos fazer dessa noite a noite mais linda do mundo, ela respondeu, já é, esta é a noite mais linda do mundo!
                        Ficamos, nesse enlevo até a madrugada, quando Elvira cansada, adormeceu. Fiquei a contemplar, aquela linda mulher, demoradamente. Não queria dormir, alisava os seus cabelos e procurava não movimentar o corpo para não acordá-la . Adormeci com Elvira em meus braços. Despertamos com o toque do telefone. Elvira com voz de sono atendeu e a telefonista, solícita, anunciou, bom dia, a senhora pediu para ser despertada às seis horas, são seis horas. Obrigada, disse Elvira.
                        Terminava, ali, uma linda história de amor.
                        Dias depois Elvira me enviou um cartão postal de Santa Catarina. Nele dizia: “ Eu nunca mais vou te esquecer!”
                        Beijos, Elvira.
                        Nos inúmeros vôos que fiz pela vida, procurei em vão, nas aeromoças que via, encontrar Elvira.



* Sebastião José Palmeira é Advogado Criminalista, Procurador de Estado, especialista em Direito penal, professor de Criminologia e Diretor-Geral da SEUNE

INGRATIDÃO - Dr. Sebastião José Palmeira

INGRATIDÃO

                                                                                 *Sebastião José Palmeira.


A ingratidão é a ausência do reconhecimento humano. Nada dói mais do que a ingratidão.
Conta-nos à história bíblica que Jesus curou dez leprosos e apenas um voltou para agradecer. O mestre, olhando-o perguntou-lhe:
Não foram dez os que curei? Onde estão os outros? Tendo o agraciado respondido: senhor eles se foram.
Como se vê, até Jesus sentiu a ingratidão humana. Há pessoas que só se lembram de pedir, jamais de agradecer. Acham que tudo podem, tudo merecem e depois se esquecem. Seguem indiferentes como os leprosos ingratos.
Certa feita lí que há pessoas que guardam no inconsciente uma espécie de revolta contra aqueles que as ajudaram. A tese causa espécie, mas para os que leram  “Palavras Cínicas”, há um pouco de verdade nessa afirmação. Existem pessoas que não admitem terem sido ajudadas. Chegam ao topo da gloria e da fama e se pudessem queimariam a frágil  e pequenina escada que um dia lhes serviu de degrau. Tornam-se vaidosas, arrogantes, prepotentes e oniscientes. Sabem tudo, podem tudo.
O ingrato sempre escolhe alguém que esteja acima dele e que possa ajudá-lo a crescer ainda mais, mesmo que para isso tenha que se submeter as mais deploráveis situações e vexames. Tem memória fraca, esquece rápido, quer subir, mesmo que para isso tenha que descer.
Augusto dos Anjos, poeta paraibano, diz em versos:
“Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.”

A ingratidão e a traição andam juntas, são companheiras inseparáveis.
Jesus perdoou a adultera, a prostituta e o bom ladrão, mas, não perdoou o traidor.
No mundo atual, onde os valores éticos, morais e políticos, estão cada vez mais desvirtuados, disse ALFONSO MILAGRO que, três coisas devemos ser: PUROS, JUSTOS E HONRADOS. E três coisas devemos desprezar: A CRUELDADE, A ARROGÂNCIA E A INGRATIDÃO.
Aos ingratos, eis minha catarse.


* Sebastião José Palmeira é Advogado Criminalista, Procurador de Estado, Especialista em Direito Penal, Professor de Criminologia e Diretor-Geral da SEUNE.


DEUS - Dr.Sebastião José Palmeira

DEUS


                                                                                   Sebastião José Palmeira*




            Deus é a síntese do bem e a antítese do mal.
            Negar a existência de Deus seria negar a própria existência, a própria razão de ser, afinal não pode existir criatura sem criador.
            O ateu é antes de tudo um pretensioso, um vaidoso, que gostaria que Deus lhe mostrasse a face e lhe dissesse: Eu estou aqui! Veja-me, toque-me! E mesmo assim o agnóstico ainda diria que tivera uma visão, uma alucinação e continuaria na sua obstinada dúvida e recalcitrância. Disse Santo Agostinho que aqueles que negam a existência de Deus, o fazem por conveniência.
            Deus não se explica, sente-se a sua presença como a brisa que nos acaricia e no entanto não a vemos.
            Pode-se ver Deus na criança que nasce, na mãe que amamenta e acaricia o filho, na flor que desabrocha, nos pássaros que cantam, nas manhãs ensolaradas, nas noites enluaradas, nas cachoeiras sonoras, no mar, no ar, nas estrelas, em tudo de bom e de belo, e até mesmo no sofrimento e na provação.
            Você que está passando por momentos de dor e de angústia, você que se esqueceu de Deus, lembre-se de que Ele existe. Deixe a vaidade de lado e procure encontrá-lo e não demorará para que Ele venha ao seu encontro. Você não o verá, mas sentirá a sua presença confortadora e afável.                        
            Disse Jesus: Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviareis.
            Todavia, é deveras lamentável que pessoas usem o nome de Deus para a exploração da fé e dos incautos, extorquindo-lhes as economias, os últimos centavos, em nome de igrejas que fazem verdadeiras lavagens cerebrais, formando imensuráveis tesouros, enchendo malas de dinheiro, em um país de famintos e de miseráveis.
            A fé não é mercadoria para ser vendida. Entre a criatura e o criador não existe  necessidade de atravessador, de vendedores de ilusões, de falsos profetas, nem de estelionatários da fé. O pior ladrão é aquele que rouba usando o nome de Deus, que ultraja, que seduz e que corrompe.
            Negar a existência de Deus, seria o mesmo que admitir-se ter sido Jesus um farsante, pois diante de Pilatos, quando perguntado onde estava o Deus Pai, Jesus Cristo afirmou: “Quem vê o filho vê o Pai! Eu e o Pai somos uma só pessoa!”
             Johann Wofgang Von Goethe afirmou: “Curvo-me diante de Jesus Cristo como diante da revelação divina do princípio supremo da moralidade”.
             Jean-Jacques Rousseau, expoente maior do iluminismo francês, assim se expressou: “Se a vida e a morte de Sócrates são as de um sábio, a vida e a morte de Jesus Cristo são a de um Deus”.
              Em síntese, Deus é o sublimar da existência humana. 

*É advogado criminalista, Procurador de Estado e Diretor-Geral da SEUNE (Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste).

DETERMINISMO - Dr.Sebastião José Palmeira.

DETERMINISMO

                              * Sebastião José Palmeira.



Não te desesperes porque é em vão.
Não te atormentes porque a vida é luta.
Não busques glória na competição,
Porque há nesta uma força oculta e injusta.

Contenta-te com o quotidiano mesquinho e vilão,
E deixes que a vida siga o seu curso prescrito,
Pois há no curso desta um determinismo estrito,
Que anula qualquer esforço e que abafa qualquer grito.

Quando te desesperares, contemples os campos floridos e
Os lírios em botão, e veja quão belo é o oceano e que
há, também, neste, revolta e agitação.

Os nossos destinos são sempre moldados e esculpidos em
uma grande pedra de sabão e o escultor, muitas vezes,
quando os faz, os faz sem alma e sem coração.

Porisso meu amigo, o teu desespero é em vão e a tua
revolta um desperdício.
Assim, não busques no sacrifício em vão da tua luta, a
impossível paz da perfeição.




(*) Sebastião José Palmeira é advogado criminalista, procurador de Estado, especialista em Direito Penal , professor de Criminologia e Diretor-Geral da SEUNE.

MACEIÓ DOS MEUS SONHOS- Dr. Sebastião José Palmeira

MACEIÓ DOS MEUS SONHOS.

                                                          (*) Sebastião José Palmeira



                        O centro de Maceió, que nas noites de outrora serviu para o enlevo de casais enamorados e apaixonados, com suas vitrines enfeitadas, suas praças iluminadas e bem cuidadas, encontra-se tétrico e lúgubre.
                        O belo cenário da minha adolescência, cujas praças floridas e com caixas de som no alto de suas árvores frondosas, onde ouvíamos lindas melodias, não mais existe! Perguntar-me-iam os mais jovens, isso realmente existiu ? E eu lhes responderia de pronto: Sim, existiu ! Houve um Prefeito em Maceió, chamado SANDOVAL CAJÚ, que realmente amou esta cidade. Recuperou as praças e os jardins, colocando em todas elas um serviço de som que saía das caixas colocadas no alto das árvores e a todos embevecia. Além de outras obras, Sandoval Caju, reconstruiu a Praça do Centenário, dotando-a de uma belíssima “Fonte Sonora e Luminosa”, tendo ao lado, em concreto, o Mapa de Alagoas. Era poeta e dotado de grande inteligência. Não fugia do povo, antes, porém, misturava-se a ele. Falava muito, mas gostava de ouvir, principalmente os jovens e os estudantes. Acompanhava as obras pessoalmente e era costume vê-lo sempre ao lado dos operários. Foi cassado pela Revolução de 1964 sem concluir sua bela administração.
                        Esse cenário deu lugar a uma cidade triste e fúnebre. Ao invés das belezas do passado, vê-se uma Maceió velha, feia e tenebrosa. Proliferam as “casas funerárias” , com seus esquifes expostos e competitivos. Elas estão presentes em toda parte, principalmente nas proximidades dos hospitais. Parece um agouro ! Deveria ser proibido por lei tais exibições. Cheguei a conversar e sugerir a uma vereadora a elaboração de um projeto de lei para coibir tais abusos. Prontifiquei-me, até, a fazer uma exposição de motivos para sua fundamentação, pois Maceió é uma cidade turística, conhecida nacionalmente por suas belezas naturais, visitada por muita gente, tendo sido motivo de inspiração da música “Saudades  de Maceió” , cantada pelo inesquecível LUIZ GONZAGA.
                        A minha geração chegou ao poder! Muito esperava dela, porém resta-me uma grande e profunda frustração. Muitos foram sacrificados em nome de um ideal e de sonhos não concretizados. Os que chegaram ao poder, frustraram-nos as esperanças. Os nossos mártires, se vivos fossem, estariam morrendo de vergonha. Afinal serviram apenas como “boi de piranha”! Mas, deixemos as lamentações e partamos para a realidade. O que deve ser feito, mudado, aperfeiçoado, melhorado, construído, eis que, em breve começará uma nova administração municipal, onde o povo de Maceió e por extensão o povo de Alagoas, depositou e deposita as suas últimas esperanças.
                        Sonho com uma Maceió dotada de grandes viadutos, novas avenidas largas e bonitas, circundando toda a orla marítima da nossa Capital. Penso na interligação da Praia da Avenida da Paz com a Praia da Pajuçara. O depósito da ATLANTIC seria deslocado para as proximidades do Porto de Jaraguá ou outro local, passando por lá uma grande, larga e bela avenida litorânea. Desapropriada a ATLANTIC, surgiriam novos edifícios à beira mar e, a cidade, além da desobstrução do trânsito, teria um novo visual. Completando, estenderia a avenida que margeia a praia de Cruz das Almas, até a praia de Jacarecica e, posteriormente, até a praia da Sereia. Trocaria o nome da praia de Cruz das Almas por outro mais bonito, pois, Cruz das Almas é uma péssima denominação para uma praia turística.
                        E os recursos? A própria iniciativa privada teria interesse em ajudar a pavimentar e construir as futuras avenidas, afinal, seriam as construtoras e os donos de terrenos os mais beneficiados, visto que, o sonho de toda pessoa é morar em frente ao mar.
                        O poder público pode desapropriar. Basta querer !
                        Conforme afirmou o Deputado Federal João Lyra, em artigo publicado em O JORNAL, edição de 14/11/2004, pág.A3, “ Com trabalho, muito trabalho, consegue-se tudo o que se quer e deseja.”
                        Portanto, vamos pensar forte e grande e deixarmos essa idéia de pequenez e de atraso para o passado. Se empregarmos todos os recursos oriundos do povo e que nos são destinados por força de lei; se não houver corrupção e enriquecimento ilícito de muitos, sobrará dinheiro. Basta adotar-se a trilogia: honestidade, trabalho e competência. Dinheiro público é para ser aplicado, jamais roubado!
                        Assim, vislumbro a imensa avenida litorânea, iluminada, com novos e belos mirantes em toda a sua extensão. Circundada por edifícios residenciais, restaurantes, postos de gasolina, fazendo surgir, assim, uma nova e próspera Maceió.
                        Esse projeto arrojado, serve de complementação para outro grande projeto, que é a rodovia sobre o vale do Reginaldo, prometido na campanha política, obras que se realizadas, projetarão Maceió para os próximos cem anos.
                        Governar não é tão somente tapar buracos ou desviar recursos. Vez que, administrar é postar-se além do seu tempo, é antever, criar, sonhar, idealizar. Se assim não fosse, JUSCELINO KUBTSCHEK, o maior presidente da história do Brasil, não teria construído Brasília, a capital da esperança, em apenas quatro anos.

                        (*) Sebastião José Palmeira é Advogado Criminalista, Procurador de Estado, Especialista em Direito Penal, Professor de CRIMINOLOGIA e Diretor-Geral da SEUNE. 


Fragmentos do pensamento - Arrisete C. L. Costa

Fragmentos do pensamento

A “operação historiográfica” é construída e não esconde a sua artificialidade, é realizada pelo método de questionamento às avessas e pela intencionalidade histórica que possibilitarão a reconstrução analítica de “rastros”, “vestígios” ou “fragmentos do passado”. Ao fazer a reconstrução do passado a partir dos “rastros” "indícios", "vestígios", “ruínas”, “citações”, ou seja, “fragmentos do pensamento” que remetem aos recursos culturais que os homens/mulheres dispunham para organizar suas vidas, identidades, cumplicidades e resistências, o historiador – seja através de um procedimento metodológico comparativo do que é convergente e do que é irredutível a uma influência mais contextual, utiliza analogias que contribuem para preencher as lacunas do acontecimento que deseja reconstituir em sua totalidade. 
Os historiadores estão conscientes de que “as fontes documentais” são representações e que, por isso mesmo, o externo, o ocorrido, o desaparecido, é, por princípio, irrecuperável, mas não incognoscível, porque os “vestígios”, diz Carlo Ginzburg, inclusive “um só vestígio”, permite-nos, ao modo do investigador, do detetive, referir-se a este mundo extratextual, a essa presença que os céticos negam.

Sugestão de leituras:

GINZBURG, Carlo. Relações de força: história, retórica, prova. Trad. de Jônatas Batista Neto. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

SEVCENKO, Nicolau. “A força da história”. In: Folha de São Paulo. Jornal de Resenhas. Especial 5, Sab., 11 jan. 2003.

COSTA, Arrisete C. L. Uma biografia micro-histórica: Interpretação hermenêutica da narrativa na obra O Queijo e os Vermes - o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição, 1976, de Carlo Ginzburg. Tese (Doutorado em História). Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2007.

IV Congreso Internacional Historia a Debate

IV Congreso Internacional Historia a DebateSantiago de Compostela, 15-19 de diciembre de 2010

  Ponencias aceptadas
Mesa I. El historiador de sí mismo
Autor
Arrisete C. L. Costa (Universidade Federal de Alagoas, Brasil)
Título
Testimunhos históricos ensaio interpretativo de estilos historiográficos
Resumen
Há uma linha de pensamento sobre a dialogicidade dialética da História que a situa no campo do provável, do relacional, do aproximativo o da Nova Retórica. Mas a qualificação da verdade historiográfica como investigação judiciária contém um elemento de diferenciação o juízo judicial é visto como definitivo, enquanto que, para o historiador, nada é definitivo. Nesse sentido, a história é sempre revisionista se escreve e se reescreve. A história é uma permanente re-escritura. Mas os atos de linguagem têm a capacidade de engendrar campos sociais em regressão ou em expansão e de refazer, fazer e desfazer o mundo. Contudo, frente ao perigo de reificar a palavra em categorias sui generis transcendentes à prática, faz-se necessário acompanhá-la em sua circulação efetiva, ou seja, sua historicidade. O pré-requisito dessa operação é o pré-entendimento entendemos algo na medida em que o comparamos com algo que já conhecemos. De maneira que o círculo hermenêutico pressupõe um campo de entendimento compartilhado entre o autor e o intérprete, sem o qual não se pode nele ingressar. Como observa Paul Ricoeur, o historiador surge em meio a uma conversa que já começou e nela intervém, com sua experiência, com seus valores, com suas preocupações, enfim, como ser-no-mundo. Esse ato de intersubjetividade do círculo hermenêutico nos remete à historicidade constitutiva de uma relação que se dá como uma unidade numa subjetividade constituinte, como relação inclusiva e englobante, na qual aquele que interroga faz parte da coisa sobre a qual se interroga. A discussão realizada por este estudo argumenta no sentido de demonstrar as conexões autobiográficas (concientes e/ou inconscientes) do historiador com seus materiais. Enfim, à pergunta o interpretans se reconhece no interpretandum? Responderei a partir dos escritos históricos de Marc Bloch e Carlo Ginzburg.

Historiografia e Hermenêutica- Arrisete C. L. Costa

VEJAM!
DISPONÍVEL NA EDITORA DA EDUFAL

POR APENAS R$ 30,00



Historiografia e Hermenêutica - é fruto da leitura que faço de O queijo e os vermes - um livro do historiador italiano Carlo Ginzburg, publicado em 1976. É uma biografia intelectual de Menocchio, um homem comum de uma aldeia do norte da Itália, nos fins do século XVI. Ginzburg conta como Menocchio reelabora os livros que lê e cria utopias para um mundo novo. Um sucesso historiográfico e editorial. Publicado em mais de 20 idiomas. Meu objetivo é mostrar como o historiador escreve. Diria que é um passo a passo da pesquisa histórica que dá acesso ao aprender a fazer, a produzir o conhecimento histórico. Isto só foi possível com a elaboração de um método interpretativo inspirado na hermenêutica do filósofo francês Paul Ricoeur. Decerto outras leituras e escrituras serão feitas a partir do meu livro. O que estas essas experiências temporais tão diversas têm em comum? Penso que seja o projeto político e ético: a justiça histórica e o socialismo.





sábado, 21 de junho de 2014


QUERIDOS, segue mais uma síntese didática como prometido. BOM PROVEITO!



       


 




TURMA DO MESTRADO


                               

                                  
         


                                 

                                

                                 

                               

                               

                               


“Viver é uma arte. E seu roteiro deve ser escrito pela sabedoria e pelo bom senso”. Dr. José Reginaldo de Melo Paes (medico, poeta, acadêmico alagoano)

  Dr. José Reginaldo de Melo Paes (medico, poeta, acadêmico alagoano) “Viver é uma arte. E seu roteiro deve ser escrito pela sabedoria e p...