MÚSICA SÍMBOLO DA APHLA INTERNACIONAL
MOZART
PACHELBEL –CANON IN D (VIOLIN, CELLO & HARP)
CÂNONE EM RÉ MAIOR é
uma obra de câmara do compositor alemão Johann Pachelbel. Nessa peça, agora
famosa, três violinos tocam o cânone (cada parte entrando com a mesma música a
dois compassos de intervalo), enquanto um baixo contínuo executa uma passagem
de fundo curta e simples de oito notas repetida sucessivamente, no caso,
cinquenta e quatro vezes. O tema é bem simples, começando com notas longas e
lentas, tornando-se então mais rápido e mais ornamentado à medida que progride.
Embora a música de Pachelbel fosse bem vista
na época, esse pequeno cânone permaneceu um tanto obscuro até recentemente,
conquistando seu atual status como marco do repertório clássico apenas no fim
da década de 1970. Foi adaptado para orquestras completas para quarteto de
cordas, como obra para teclado solo e em incontáveis outras versões incluindo
remixes pop e rock como o famoso Canon Rock.
JOHANN
PACHELBEL - MESTRE DO BARROCO
Séculos se passaram, mas o Canon mantém a sua
popularidade até os dias de hoje. O Canon escrito pelo compositor e organista
alemão Johann Pachelbel atravessou fronteiras e ressuscitou em pleno século 20,
mais precisamente a partir do início da década de 70. A obra influencia muitas
peças da música contemporânea, inspira trilha sonora de filmes e é uma das mais
tocadas em casamentos. Tudo isso justifica a opinião dos especialistas ao
afirmarem que o Canon de Pachelbel é uma das mais conhecidas obras
instrumentais de todos os tempos.
Pachelbel foi um compositor prolífico. Sua
música para órgão inclui 70 corais e 95 fugas para o Magnificat. Compôs
considerável número de cantatas para a igreja luterana e sonatas para vários
instrumentos, especialmente o violino. O respeitado organista manteve amizade
com a família Bach. Exerceu influência nas obras do genial Johann Sebastian e
foi professor de Johann Christoph, o filho mais velho do clã.
Nascido na cidade alemã de Nuremberg, em 1º de
setembro de 1653, Johann Pachelbel cresceu em uma região culturalmente ativa na
época. Desde cedo, demonstrou talento e, incentivado pelo pai, iniciou os
estudos com o músico Heinrich Schwemmer e, posteriormente, com o organista
Georg Caspar Wecker. A excelente habilidade musical o levou, aos 15 anos, para
a Universidade de Altdorf. Por lá, foi organista em Lorenzkirche, abandonando o
cargo menos de um ano depois, por falta de dinheiro.
Na primavera de 1670, matriculou-se no
Gymnasium Poeticum, em Regensburg para prosseguir seus estudos de música com
Kaspar Prentz, mestre que o apresentou à música italiana. Em 1673, Pachelbel
decidiu voltar para Viena, onde passaria alguns anos como vice-organista da
Catedral de Santo Estevão e depois, um ano como organista da corte em Eisenach,
na Alemanha.
Em junho de 1678, Pachelbel foi nomeado organista
da Protestant Predigerkirche, em Erfurt, onde permaneceu por 12 anos. No
decorrer deste período, alcançou sucesso extraordinário como organista,
compositor e professor. Casou-se duas vezes. Ele perdeu a primeira esposa e o
filho contaminados pela peste, em 1683, e casou-se novamente em 1684.
Depois de deixar Erfurt em 1690, passou breves
períodos como organista em Stuttgart e Gotha. No verão de 1695, voltou à sua
Nuremberg natal para trabalhar os últimos 11 anos de sua vida, como organista
na Igreja St. Sebald. Em 1699, produziu a importante coleção de seis árias,
Hexachordum Apollinis, para órgão. Pachelbel Johann morreu, aos 53 anos, no dia
3 de março de 1706, mas acredita-se que ele tenha sido enterrado no dia 9.
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