DR. SEBASTIÃO JOSÉ PALMEIRA - Presidente de Honra da A.P.H.L.A. Internacional




DR. SEBASTIÃO JOSÉ PALMEIRA
Presidente de Honra da APHLA Internacional 







DIRETOR-GERAL da Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste- SEUNE- Advogado, inscrito na OAB/AL. Nº 975, Procurador do Estado de Alagoas, (aposentado), tendo ocupado no âmbito da Procuradoria Geral do Estado de Alagoas, os seguintes cargos: Corregedor-Geral da Advocacia Geral do Estado de Alagoas, Membro do Conselho Superior da Advocacia Geral do Estado de Alagoas, por dois (02) mandatos consecutivos. Professor de criminologia do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (C.A.O.) – da Academia de Polícia Militar do Estado de Alagoas – Academia Senador Arnon de Mello, em Maceió – Alagoas. Presidente de Honra da A.P.H.L.A. Internacional. Nasceu em Anadia no dia 21 de outubro de 1944. Filiação: Manuel Cícero Palmeira e Domitilla Vieira Palmeira.
























Dr. Sebastião José Palmeira é advogado criminalista, Procurador de Estado, especialista em Direito Penal, professor de criminologia, membro da Academia Maceioense de Letras e diretor-geral da Seune-AL.


Duas Santas






Quando eu era bem pequeno,

Via minha mãe rezar,

Confesso que era uma santa

A outra santa implorar.


Sua fé era tanta

Que dava para acreditar,

Ser uma santa na terra

Aos pés da santa do altar.


A Salve-Rainha a rezar,

Seus lábios me ensinaram

A Maria venerar.


Hoje eu tenho duas santas a rezar,

Minha santa mãe no céu

E a virgem santa do altar.


Anadia, a terra em que nasci







Entre montes e serras eu nasci,

Nas serranias e vales me criei,

Foram tantos os lugares que andei,

Mas não esqueço da terra onde nasci.


A casa em que morava,

A mãe meiga e carinhosa,

A Igreja da matriz,

E o grupo Escolar “Rui Barbosa”.


As aulas de catecismo,

Os amigos da infância,

Ficaram na memória,

São parte da minha história.


A filarmônica tocando,

O grande “mastro” chegando.

As crianças na carreira e o sino

Anunciando a festa da padroeira.


Do alto da Procissão,

Majestosamente olhando,

Ia a Virgem da Piedade, padroeira da cidade,

A todos abençoando.




Paixão por Maceió





Maceió eu amo você,

Você é o meu querer,

A minha eterna paixão.

Gosto de contemplar

O verde azul do seu mar,

Quando a tarde vai sumindo,

Quando a noite vem caindo,

Unindo o céu e o mar.


No eterno balançar

Das palhas dos seus coqueiros

Vem a lua carinhosa

Mansamente se abrigar


Os amantes buscam o mar

E fazem juras de amor.

Juras como essas eu as fiz outrora,

Como fazem os amantes de agora.




Minha terra







Todos cantam a sua terra,

Eu resolvi cantar melhor,

A melhor terra do mundo,

É a minha Maceió. 


Maceió tem mulheres belas,

Loiras, mulatas e morenas da cor de canela,

Que com suas cores bronzeadas,

Formam uma linda aquarela. 


Terra de coqueirais selvagens,

Com açúcar e doce mel,

Em suas ricas paragens,

A terra parece o céu. 


Venha conhecer Maceió, o paraíso das águas,

Venha cantar comigo,

Venha cantar melhor. 








Castelos de areia










Construí os meus castelos

Na areia branca do mar,

Foram castelos tão lindos

Que me fazem recordar.


Recordo embevecido

O imenso azul do mar,

Quando com minha mãe,

Fui pela primeira vez contemplar.


Contemplei embevecido aquela orquestra insana,

Aquele oceano hígido,

E como uma orquestra tocando.

As águas iam e viam cantando

Aos meus pés brincar comigo.




Quando te vejo



Vejo-te sempre mais bela e fascinante.

Teu corpo sensível e desejante,

Enche-me cada vez mais de desejos

Por teus beijos.


Meu coração sombrio e ofuscante

A tua alma vive a implorar constante.

Meu ser a teu ser vive a querer,

Meu coração por teu amor vive a morrer.


Quando te vejo quanta ânsia sinto,

Quanta amargura, quanto amor pressinto,

Quanta vontade de beijar-te tenho,

Mas, enfim, olho, medito e me contenho.


Ingratidão















A ingratidão é a ausência do reconhecimento humano. Nada dói mais do que a ingratidão.


Conta-nos a história bíblica que Jesus curou dez leprosos e apenas um voltou para agradecer. O Mestre, olhando-o, perguntou-lhe:


“Não foram dez os que curei? Onde estão os outros?” Tendo o agraciado respondido: “Senhor, eles se foram.”


Como se vê, até Jesus sentiu a ingratidão humana. Há pessoas que só se lembram de pedir, jamais de agradecer. Acham que tudo podem, tudo merecem, e depois se esquecem. Seguem indiferentes, como os leprosos ingratos.


Certa feita li que há pessoas que guardam no inconsciente uma espécie de revolta contra aqueles que as ajudaram. A tese causa espécie, mas para os que leram “Palavras Cínicas”, há um pouco de verdade nessa afirmação. Existem pessoas que não admitem ter sido ajudadas. Chegam ao topo da glória e da fama e, se pudessem, queimariam a frágil e pequenina escada que um dia lhes serviu de degrau. Tornam-se vaidosas, arrogantes, prepotentes e oniscientes. Sabem tudo, podem tudo.


O ingrato sempre escolhe alguém que esteja acima dele e que possa ajudá-lo a crescer ainda mais, mesmo que para isso tenha que se submeter às mais deploráveis situações e vexames. Tem memória fraca, esquece rápido, quer subir, mesmo que para isso tenha que descer.


Augusto dos Anjos, poeta paraibano, diz, em versos:



“Vês! Ninguém assistiu ao formidável


Enterro de tua última quimera.


Somente a Ingratidão – esta pantera –


Foi tua companheira inseparável!






Acostuma-te à lama que te espera!


O Homem, que, nesta terra miserável


Mora, entre feras, sente inevitável


Necessidade de também ser fera.”





A ingratidão e a traição andam juntas, são companheiras inseparáveis.


Jesus perdoou a adúltera, a prostituta e o bom ladrão, mas não perdoou o traidor.


No mundo atual, onde os valores éticos, morais e políticos estão cada vez mais desvirtuados, disse Alfonso Milagro que três coisas devemos ser: puros, justos e honrados. E três coisas devemos desprezar: a crueldade, a arrogância e a ingratidão.
Aos ingratos, eis minha catarse.








Comenda Doutor Palmeira
Por Laurentino Veiga






Na noite memorável do dia dia 31 de outubro pretérito, a SEUNE engalanou-se para agraciar personalidades com a COMENDA Na noite memorável do dia dia 31 de outubro pretérito, a SEUNE engalanou-se para agraciar personalidades com a COMENDA PROFESSOR DOUTOR SEBASTIÃO JOSÉ PALMEIRA, Diretor-Geral da Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste, procurador emérito de estado, advogado criminalista, sócio efetivo da Associação Alagoana de Imprensa.


Louvável iniciativa do presidente da Academia Maceioense de Letras, poeta Cláudio Antônio Jucá Santos, reconhecendo os relevantes serviços prestados à cultura, bem como ao sodalício onde exerce as funções de PRESIDENTE DE HONRA. E, por isso, deu-se o coroamento de suas ações em prol dos acadêmicos daquela Instituição.


Diga-se, de passagem, fui recipendiário da Comenda/Medalha Doutor Palmeira e, portanto, fiquei bastante satisfeito com a deferência à minha pessoa. Prometo guardá-la num lugar de destaque na galeria pessoal onde se encontram outras homenagens recebidas. Inclusive, o Título de Cidadão Honorário de Maceió/Coruripe e, agora, de Palmeira dos Índios (5.11.14).


Concomitantemente, lançou seu majestoso livro intitulado Quimeras ( Poesias, Crônicas & Artigos) inseridos na imprensa alagoana. Segundo o autor, “ Este livro revela fatos e momentos da minha vida, pois, desde a mais a terna idade, vivi praticamente toda a minha infância no Engenho Boa Vista, pertencente a meu pai. Foi uma infância feliz, ao lado de minha querida mãe, Domitilla Palmeira, de meu pai, Cícero Palmeira, e de meus oito irmãos.”


Ao evento compareceram os professores Roberto Torres, Radjalma Cavalcante, Venessa Pollyanna (SEUNE), jurista Diógenes Tenório de Albuquerque Júnior, Procurador-Geral da Casa de Tavares Bastos, apresentador Canetinha, colunistas sociais Gigi Accioly/Léo Palmeira, advogado Benigno Portela, jornalista José Alberto Costa, acadêmico Geraldo Dantas e outras autoridades caetés.


Dir-se-ia que, sem favor nenhum, o filho ilustre de Anadia reuniu a nata alagoana e, por conseguinte, demonstrou quanto é querido no âmbito de suas múltiplas atividades intelectuais. Ora faz poesia, ora escreve artigos retratando a realidade local e, por que não dizer, do País.


Na concepção religiosa herdada dos seus inolvidáveis pais, sente-se na obrigação de fazer uma declaração pública: “ Agradeço a Deus e de modo especial ao Sagrado Coração de Jesus, que atenho a honra de tê-lo como meu padrinho de consagração, pois, ao nascer, minha mãe consagrou-me a Ele e, por conseguinte, conforme promessa, vesti vermelho nos primeiros anos de minha infância, mantendo os cabelos sem cortar até os cinco anos de idade.”


A Comenda/Medalha Professor/Doutor Sebastião José Palmeira é, numa instância superior, o reconhecimento de sua vida ética dedicada ao bem comum e, principalmente, como Educador que multiplica o saber. Merece, pois, encômios por tudo que fez, faz em prol da juventude estudiosa da terra de Pontes de Miranda/ Graciliano Ramos/ Jorge de Lima/ Guedes de Miranda e de outros vultos que deixaram marcas indeléveis.











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