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HISTÓRIA da Academia Maceioense de Letras (AML)
Academia Maceioense de Letras, fundada em 11 de agosto de 1955,
em Maceió, Alagoas,
é uma academia de letras brasileira.
Fundada
por intelectuais alagoanos, entre eles os escritores Cláudio Antonio Jucá
Santos, Augusto Vaz da Silva Filho, Artur Verres Domingues, Manoel Cícero do
Nascimento, Rui Ávila, Paulo Duarte Cavalcante, Rui Sampaio e o seu
idealizador, o jornalista José Rodrigues de Gouveia.
Nasceu
em consequência da decadência do Centro Cultural Emílio de Maya.
Seu
atual presidente é um de seus fundadores, o poeta Cláudio Antonio Jucá Santos.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
SONETO FEITO DE VOCÊ (Jucá Santos)
Cláudio Antonio Jucá Santos
Para Nicinha
Eu tirei de você, muita
alegria,
Ternura, amor, doçura e
encantamento...
Eu tirei de você, o
sentimento,
O carinho, a bondade e a
fidalguia.
Eu tirei de você, a
nostalgia
E os cabelos tangidos pelo
vento...
Do seu andar tirei o
movimento,
Para fazer a minha poesia.
Eu tirei de você, a
suavidade,
Tirei perfume, eu tirei
saudade
E o que de bom a olhos nus
se vê...
Eu tirei de você tudo que
quis
E na certeza de que sou
feliz,
Eu fiz este soneto de
você!...
Sonetos de JUCÁ SANTOS
Muitos anos depois
.
Muitos anos depois, o nosso amor
Possui a mesma força do passado.
O mesmo sonho que já foi sonhado
E o mesmo verdadeiro resplendor.
.
Muitos anos depois, o mesmo amor
Que entre nós dois havia, permanece,
Como se fosse a fervorosa prece
Que, juntos, dirigimos ao Senhor!
.
Muitos anos depois, as nossas vidas
Continuam marchando sempre unidas
Na realização dos seus projetos.
.
Muitos anos depois, mil estribilhos,
Cantamos, em louvor dos nossos filhos
E nossos tão abençoados netos.
.
.
.
Agonia do poeta
.
Quero escrever, mas algo me atormenta...
Nem um verso, sequer, me brota d’alma.
Uma vontade louca me impacienta
E lentamente eu vou perdendo a calma.
.
Essa vontade que me surge lenta,
Rapidamente, dentro em mim se espalma.
Meu coração, depressa, então rebenta
As cadeias que o prende e não se acalma.
.
Quero escrever, meu Deus! Quero escrever!
Minh’alma tristemente quer dizer
Seu sofrimento ao mundo de ilusão.
.
É inútil tentar e eu fico mudo,
Pois se tenho papel e pena e tudo...
Me falta o principal: INSPIRAÇÃO!
.
.
Cláudio Antonio JUCÁ SANTOS, advogado, escritor e poeta, é natural de Maceió, onde nasceu no dia 10 de junho de 1933. Há vários anos preside a Academia Maceioense de Letras, da qual foi um dos fundadores nos idos de 1955. Dentre tantas honrarias recebidas ao longo dos seus 75 anos, recentemente foi homenageado pela Câmara Municipal, que lhe outorgou o título de “Cidadão Benemérito de Maceió”. Em agosto de 2005 foi eleito “Príncipe dos Poetas de Maceió”. É um dos maiores sonetistas alagoanos. Possui oito livros publicados além da participação em várias antologias brasileiras. Pertence a várias entidades culturais alagoanas e outras de âmbito nacional. Os sonetos acima foram extraídos do livro “Jardim Fechado” (Edições Catavento. Maceió-AL, 2003).
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Muitos anos depois, o nosso amor
Possui a mesma força do passado.
O mesmo sonho que já foi sonhado
E o mesmo verdadeiro resplendor.
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Muitos anos depois, o mesmo amor
Que entre nós dois havia, permanece,
Como se fosse a fervorosa prece
Que, juntos, dirigimos ao Senhor!
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Muitos anos depois, as nossas vidas
Continuam marchando sempre unidas
Na realização dos seus projetos.
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Muitos anos depois, mil estribilhos,
Cantamos, em louvor dos nossos filhos
E nossos tão abençoados netos.
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Agonia do poeta
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Quero escrever, mas algo me atormenta...
Nem um verso, sequer, me brota d’alma.
Uma vontade louca me impacienta
E lentamente eu vou perdendo a calma.
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Essa vontade que me surge lenta,
Rapidamente, dentro em mim se espalma.
Meu coração, depressa, então rebenta
As cadeias que o prende e não se acalma.
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Quero escrever, meu Deus! Quero escrever!
Minh’alma tristemente quer dizer
Seu sofrimento ao mundo de ilusão.
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É inútil tentar e eu fico mudo,
Pois se tenho papel e pena e tudo...
Me falta o principal: INSPIRAÇÃO!
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Cláudio Antonio JUCÁ SANTOS, advogado, escritor e poeta, é natural de Maceió, onde nasceu no dia 10 de junho de 1933. Há vários anos preside a Academia Maceioense de Letras, da qual foi um dos fundadores nos idos de 1955. Dentre tantas honrarias recebidas ao longo dos seus 75 anos, recentemente foi homenageado pela Câmara Municipal, que lhe outorgou o título de “Cidadão Benemérito de Maceió”. Em agosto de 2005 foi eleito “Príncipe dos Poetas de Maceió”. É um dos maiores sonetistas alagoanos. Possui oito livros publicados além da participação em várias antologias brasileiras. Pertence a várias entidades culturais alagoanas e outras de âmbito nacional. Os sonetos acima foram extraídos do livro “Jardim Fechado” (Edições Catavento. Maceió-AL, 2003).
PRÊMIO JUCÁ SANTOS |
Quando o saudoso cronista e escritor Amaro Guedes da Rocha
indicou meu nome para a Academia Maceioense de Letras, teve ele o
cuidado e o zelo de fazer-me a seguinte observação: “Lá você vai
encontrar um homem abnegado, irrequieto, irmão e amigo de verdade.”
O “irmão e amigo de verdade”, segundo o cronista, vinha da confraria da loja maçônica da qual os dois eram membros ativos. O “abnegado e irrequieto”, afinal, ficava por conta da dedicação que o poeta Cláudio Antônio Jucá Santos dispensava à Academia, como seu presidente desde o ano de 1959. Em verdade, a história desta casa de letras, não obstante fundada em 1955, teria começado, propriamente, em 1950, com a história do Centro Cultural Emílio de Maia, sodalício que se achava efetivamente inserido na paisagem literária alagoana daquela época e que congregava um punhado de jovens intelectuais embalados pelos mesmos sonhos e ideais de Jucá Santos. Mais uma merecida homenagem será prestada ao nosso querido poeta pela Real Academia de Letras de Porto Alegre, em solenidade que será realizada no próximo dia 27 de setembro, aqui em Maceió. Trata-se do Prêmio Literário Jucá Santos, pela segunda vez instituído pela academia gaúcha, a qual tem como seu presidente o escritor Mário Scherer, incondicional amigo do vate alagoano e admirador declarado das belezas do nosso estado e de sua hospitaleira gente. Na mesma solenidade serão entregues troféus e comendas a diversos escritores alagoanos, autores de textos literários que constam de especial antologia, recentemente editada. O poeta Jucá Santos, por sua vez, será distinguido com medalha com sua efígie, banhada de ouro. Às vésperas de completar 80 anos de idade, Jucá Santos é autor de 11 (onze) livros publicados, tendo, também, participado de mais de 30 (trinta) antologias, em Alagoas, no Brasil e em Portugal. A ele se referiu a médica e poetisa Rosiane Rodrigues, dizendo: “Conhecer sua obra é saber do compositor, poeta, jornalista e advogado, do ser humano fantástico, herdeiro do talento do seu avô, o poeta Cipriano Jucá, imortal da Academia Alagoana de Letras.” Em seu livro de poesia Jardim Fechado (Edições Catavento, 2003, p.52), escreveu Jucá Santos: “Um velho amigo disse-me, outro dia/Que os mestres do soneto estão morrendo/E nós estamos, com pesar, perdendo/O magistral formato da poesia.” Eleito O Príncipe dos Poetas de Maceió, a ele assim se referiu o médico e escritor Mário Jorge Jucá, ao final de discurso recentemente pronunciado: “Você, Jucá, é mais que você!” O homenageado considera-se “uma figura de incansável obreiro no campo das letras pátrias, pelo trabalho que realiza, há 60 anos, na imprensa e no rádio alagoanos, nos grêmios literários e em diversas entidades culturais do Brasil”. “Não há caminho novo. O que há de novo é o jeito de caminhar.” Esta frase é de domínio público e foi recolhida pelo jornalista paulista João Mesquita Martins. É, portanto, esse jeito de caminhar do irrequieto e abnegado Jucá Santos, presidente da Academia Maceioense de Letras, que faz dela, seguramente, o maior banco de talentos da atualidade literária alagoana, produzindo textos, e se faz merecedor, com justiça, da homenagem de que se trata e do prêmio literário que leva seu nome. Parabéns. Maceió, setembro de 2012. |
REVISITA SENTIMENTAL ÀS ALAGOAS
Sérgio Martins Pandolfo*
No final da semana recém-finda tivemos a prazerosa oportunidade de revisitar a bela e acolhedora Maceió, capital do Estado de Alagoas, com suas praias paradisíacas que encerram a maior concentração de coqueiros deste País, quiçá do mundo, milhões deles, a perder de vista, distribuídos ao longo de 47 km de praias, cada qual a mais sedutora, com características e atavios próprios (v.g. piscinas naturais) e um esverdeado peculiar de suas águas que as distingue de todas as outras que conhecemos mundo afora. Em nossa curta temporada na “Terra dos Marechais” tivemos também a chance de apreciar “in loco”, na foz do São Francisco, o “velho Chico”, o “rio da integração nacional”, inteiramente brasileiro, ao deságue nem sempre harmonioso de seu volumoso caudal insosso no continuamente turbulento e salgado oceano Atlântico, verdadeira “cana-de-braço” entre o rio e o mar, um espetáculo portentoso oferecido de graça pela mãe Natureza.
Contudo, nossa curta estada na capital alagoana não teve objetivos eminentemente turísticos, e sim cumprir um desiderato de cunho literário, a um só tempo honroso, prestigioso e - por que não dizer? – saboroso: participar, como um dos primeiros agraciados - na cerimônia de oficialização, pela Real Academia de Letras -, com o “Prêmio Literário Jucá Santos” e receber a “Comenda Educação Seune”, que nos fora outorgado pela Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste – SEUNE, reputada instituição de ensino superior privada, presente em vários estados do Nordeste.
O “Prêmio Literário Jucá Santos”, há pouco instituído pela Real Academia de Letras, de Porto Alegre, fora assim criado em reconhecimento ao grande intelectual e homem de letras alagoano Cláudio Antônio Jucá Santos, bacharel em Direito e advogado, auditor fiscal do trabalho, jurista, jornalista, escritor, compositor, fundador e presidente há mais de cinquenta anos da Academia Maceioense de Letras; “Príncipe dos Poetas de Maceió”; neto do inesquecível bardo alagoano Cipriano Jucá, que migrou para S. Paulo onde se fez aedo reconhecido e de quem certamente herdou a proficiência poética; “por excelência, o melhor vate vivo do berço de Pontes de Miranda na contemporaneidade”, a redizer Laurentino Veiga, presidente da Associação Alagoana de Imprensa; 11 livros autorais publicados, mas, acima de tudo, um sonetista de escol, tido como o melhor da terra de Jorge de Lima e, a julgamento nosso, um dos maiores também em âmbito nacional.
Para a entrega solene do galardão de “Cavaleiro Grã-Cruz” aos pioneiramente laureados com o “Prêmio Literário Jucá Santos” (constante de insígnia, faixa e Diploma), procedida pessoalmente por seu Presidente, o poeta Mário Scherer, a Real Academia de Letras, em estreita colaboração com a Academia Maceioense de Letras, realizaram, no magnífico Auditório da CEUNE, em Maceió, soberba festa cultural e literária, prestigiada por autoridades constituídas do Estado, pessoas gradas, acadêmicos da AML e de outras congêneres, intelectuais de
diversas esferas culturais, escritores, poetas, trovadores, parentes e amigos do homenageado, convidados e amantes da cultura em geral, seguindo-se aos discursos de praxe números de canto, instrumental e récitas de poesias (sonetos, mormente) de Jucá Santos que, emocionado, agradeceu a magna sessão literária provida em sua homenagem.
Concomitante à entrega do prêmio já referido foi procedida a outorga solene da “Comenda Educação Seune” (constante de Medalha e Diploma), pessoalmente pelo Diretor-Geral da entidade, Dr. Sebastião José Palmeira, “ao Dr. Sérgio Martins Pandolfo, Médico, Escritor e Educador. Presidente da SOBRAMES. (...) com a finalidade de homenagear as pessoas que se destacaram nos mais diversos segmentos profissionais, culturais, científicos e sociais”. Outras três personalidades receberam a distinção, sendo ressaltado na ocasião pelo Prof. Palmeira que nos sete anos de criação da Comenda educacional chegava a somente 22 o número de agraciados, a demonstrar a seriedade e seletividade da escolha pela instituição.
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Nota: Na foto acima vê-se, da esquerda para a direita, Mário Scherer, presidente da Real Academia de Letras, Sérgio Pandolfo, agraciado com o Prêmio Literário Jucá Santos e a Comenda Educação Seune, o poeta Jucá Santos, titular onomástico do Prêmio recém-criado e seu neto, também poeta.
Patrono de Andreia Donadon Leal é o santabarbarense Edson Batista da Silva - Didi Jacaré
ACADEMIA MACEIOENSE DE LETRAS
“Sê inteiro em cada coisa. Põe o quanto és no mínimo que fazes”. Fernando Pessoa (1888/1935)Nasceu no dia 11 de agosto de 1955, na sala da Associação Alagoana de Imprensa (77 anos), no prédio do antigo IPASE, sob a inspiração do jornalista José Rodrigues de Gouveia, hoje, residente na terra de José de Alencar. Bem como integravam a plêiade de intelectuais a saber: Augusto Vaz da Silva Filho, Arthur Verres Domingues, poeta de Coqueiro Seco Manoel Cícero do Nascimento, Cláudio Antônio Jucá Filho (atual presidente), Rui Ávila, Paulo Duarte Cavalcante e Rui Sampaio.Em realidade, a AML brotou em face da decadência do Centro Cultural Emílio de Maya conforme assinala o autor do livro Academia Maceioense de Letras – uma instituição cinqüentenária – doutor Helder Lisboa de Sá Júnior, sócio efetivo da Associação Alagoana de Imprensa (AAI); historiador consagrado nas suas pesquisas de relevo na contemporaneidade; e, sobretudo, médico consciente de seu papel social a serviço da sociedade alagoana.Aliás, diga-se de passagem, de sua excelsa inteligência outras obras abrilhantam as Bibliotecas locais/nacionais: Portugal Ramalho: Notas Bibliográficas, Sociedade de Medicina de Alagoas: 90 Anos, a Justiça Eleitoral em Alagoas e Aristheu de Andrade: O rouxinol das Alagoas (no prelo). Afora isso, diversos prêmios literários arrebatou com sua capacidade ímpar de escrever e, ao mesmo tempo, imortalizar-se nos anais do seu tempo.Por outro lado, como contador envereda pela seara dos números produzindo balanços, levantamentos contábeis onde expõe sua capacidade de produzir documentos capazes de marcar sua época de homem público que abraçou múltiplas atividades profissionais em benefício da coisa pública.É, por excelência, obstinado naquilo que faz. Possui feeling de memorialista e, por conseguinte, condensa sua pesquisa sob a égide da veracidade dos fatos. E, por isso, seus trabalhos já se consagraram como fonte de pesquisa daqueles que se dizem amantes da historicidade, da biografia de homens que se foram deixando marcas indeléveis que a poeira do tempo não conseguirá apagar.Agora, debruçou-se na pesquisa sobre a Casa do vate Cipriano Jucá, meu patrono na Academia Maceioense de Letras, capitaneada pelo bravo poeta-escritor Jucá Santos. Trouxe à tona relatos, registros, depoimentos capazes de imortalizar o sodalício que, no dia 10 de setembro pretérito na SEUNE comemorou 53 de anos de bons serviços prestados à coletividade maceioense.A magna data, por sua vez, contou com a presença do preclaro presidente da Ordem Nacional dos escritores (SP), Dr. José Verdasca, que naquela memorável noite cultural outorgou MEDALHA/DIPLOMA a diversas personalidades que fazem a AML, bem como a minha singularíssima pessoa, Jucá Santos, Dr. José Sebastião Palmeira, diretor-geral da Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste, e ao vice-governador do Estado de Alagoas, médico renomado Dr. José Wanderley Neto.A Academia Maceioense de Letras, senhora respeitável no mundo cultural da capital das Alagoas, estava a precisar de uma manifestação de carinho e apreço à altura de sua grandeza. Por essas razões, o médico-escritor Heider Lisboa de Sá Júnior presta uma homenagem gratificante a todos nós que a integramos. Merece, pois, aplausos pelo seu mister e, ao mesmo tempo, consideração e respeito pela feliz iniciativa de elaborar um trabalho desta magnitude.O inolvidável poeta Cícero do Nascimento, legou à posteridade um poema imorredouro dedicado à AML: “Bendita Academia Maceioense /De letras que a cultura em franca meta,/Dá fruto sazonado que convence,/Na essência do sabor que se projeta/Na palidez do tempo e não se vence/ À força de uma audácia irrequieta,/Condutora da glória que pertence/A quem na fé do ideal se faz profeta”.
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