Para que você leitor/leitora possa sintonizar com o debate trazido pelo livro “Deus e Política: Enredo da Morte no Brasil” trago aqui alguns trechos a dialogarem entre si, apreciem:
” É legítima a participação de espíritas na política como extensão de responsabilidades de melhoramentos coletivos voltados ao tempo que lhe pertence sobre o planeta onde mora, mesmo que saiba nitidamente se tratar de uma moradia temporária que pode encerrar a qualquer instante. A efemeridade do corpo carnal não anula as potencialidades eternas do espírito, mas incentiva ao bom combate enquanto o lume da vida corporal tremula aos ventos das experiências humanas.”
” As histórias trazidas pelo Evangelho não prescindem de política, mas ao contrário – elas revelam a atuação de um pregador libertário que denominava “Boa Nova” o anúncio de outro modelo de sociedade, com formas mais piedosas e equânimes de relacionamentos humanos, nas quais o amor se tornará a principal matéria a partir das condutas dos integrantes.”
” O projeto político de Jesus é o reino da igualdade e muitos de nós ainda acreditamos que rasgando os séculos, esta proposta continua incomodando sobejamente a quem não aceita repartir bens, renda, direitos e acessos. Se os espíritas sabem que há reencarnação e a igualdade será uma ponte que nos levará a um futuro de felicidade, por quais razões muitos ainda seguem empedernidos nas ideias excludentes e separatistas que o bolsonarismo propaga? Questões que instigam o pensar para que possamos melhor compreender as influências dos sistemas sociais humanos na trajetória de todos nós espíritos encarnados. O que também reforça a necessidade permanente de educação para a autonomia dos espíritos.”
“Amadurecer politicamente é um caminho de redenção global pelo qual nós precisamos trilhar nesta hora, considerando sua importância para o planeta e para todas as formas de vida que nele pulsam. Neste propósito redentor, Espiritismo e política não se confrontam e nem se repelem mas pelo contrário: podem fortalecer uma perspectiva social nova, com base em uma ética educativa que qualifique as relações humanas e planetárias, despertando cada vez mais consciências de pertença aos ciclos intermináveis da vida, rumo às felicidades existenciais. Quem acredita em felicidade não pode desacreditar desta missão!”
” O nascedouro elitista do Espiritismo no Brasil somente poderá ser superado pelo resgate da fonte organizadora da Doutrina desde a França, ou seja, Allan Kardec, o caminho possível de superação do igrejismo que comprometeu historicamente a compreensão do Espiritismo em nossa terra. As leis morais continuam apontando a direção segura, embora esta rota leve seus adeptos a esgueirarem-se pelas estradas íngremes e passarem por passagens estreitas, sendo desprezados pelos irmãos que outrora oravam juntos.”
” É hora de abrir os campos das vivências espíritas às construções sociais, para além das alienações, ainda que estas continuem sendo justificadas. O clamor por uma sociedade humanitária, que compreenda espiritualização como processo portador de reflexos globais, com a presença de um amor material ao planeta e aos seres que vivem nele sinalizará que teremos encontrado um caminho concreto de espiritualização!”
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Fonte:https://reporternordeste.com.br/
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