O que é o homem?
Severino Ramos Barbosa / Porto Calvo - AL
O que é o homem?
O que é o homem
senão uma cobaia do destino
tragado sem piedade
pelas mazelas da vida?
O que é o homem
senão um pássaro errante
que voa sem rumo
na imensidão do infinito?
O que é o homem
senão um idiota
que destrói a vida
e pensa que sabe viver?
O que é o homem
senão um fantoche
manipulado por forças sobrenaturais
no teatro da vida?
O que é o homem
senão um palhaço
que trabalha duro
para enriquecer uma sociedade medíocre?
O que é o homem
senão uma ave de rapina
que voa no espaço
para devorar o próprio homem?
O que é o homem?
O que é o homem?
Acadêmico da APHLA Professor e Escritor Severino Ramos Barbosa / Porto Calvo - AL
A SOMBRA NEGRA
Eu fiquei parado entre os mortos
Igual a uma alma perdida no além,
Que procura salvação por entre os corpos e espíritos.
Infelizmente, como para meu desespero,
Eu não vi nada em forma de existência.
Uma sombra negra em forma de anjo maldito
foi quem apareceu,
Debaixo de tempestades, no meio das trevas,
Imóvel e chorando na penumbra.
Esquecidamente, como as árvores que se destroem,
E se findam na caatinga,
A sombra negra encolheu-se no ultimar do meu alcance,
Ao estreito, como a largura de uma lâmina.
Eu vi a tal sombra desaparecer ao meu lado,
Resumindo-se em desesperado sofrimento.
As nuvens ao lado dela paravam,
Mas ela se agregava nas malditas tempestades em tristeza.
Um demônio só poderia ser feliz
Em tal companhia desagradavelmente dasgraçada.
Eu fechava os olhos e fechava a mente
Em demasiado pensamento
Qual frágil me arrastava
Para que eu esquecesse.
Em vagas ocasiões na minha vida de sofrimento,
Eu pensava
Dentro de um extenso e ofegante cansaço,
Ela apagava a felicidade
Que surgia no meu mundo exterior
O qual é a tristeza sem perdão.
Na mesma hora,
Meu coração de horrores se dilacerava
E chorava com a sombra negra.
Igual a uma alma perdida no além,
Que procura salvação por entre os corpos e espíritos.
Infelizmente, como para meu desespero,
Eu não vi nada em forma de existência.
Uma sombra negra em forma de anjo maldito
foi quem apareceu,
Debaixo de tempestades, no meio das trevas,
Imóvel e chorando na penumbra.
Esquecidamente, como as árvores que se destroem,
E se findam na caatinga,
A sombra negra encolheu-se no ultimar do meu alcance,
Ao estreito, como a largura de uma lâmina.
Eu vi a tal sombra desaparecer ao meu lado,
Resumindo-se em desesperado sofrimento.
As nuvens ao lado dela paravam,
Mas ela se agregava nas malditas tempestades em tristeza.
Um demônio só poderia ser feliz
Em tal companhia desagradavelmente dasgraçada.
Eu fechava os olhos e fechava a mente
Em demasiado pensamento
Qual frágil me arrastava
Para que eu esquecesse.
Em vagas ocasiões na minha vida de sofrimento,
Eu pensava
Dentro de um extenso e ofegante cansaço,
Ela apagava a felicidade
Que surgia no meu mundo exterior
O qual é a tristeza sem perdão.
Na mesma hora,
Meu coração de horrores se dilacerava
E chorava com a sombra negra.
NA ESCURIDÃO DA NOITE
Na escuridão da noite
As dores são eternas,
A saudade é eterna,
A ansiedade parece não ter fim.
Na escuridão da noite
O canto dos pássaros emudecem,
O riso das crianças desaparecem,
A beleza das rosas é incerta.
Na escuridão da noite
Tudo se confunde,
Tudo se entristece.
Na escuridão da noite.
As dores são eternas,
A saudade é eterna,
A ansiedade parece não ter fim.
Na escuridão da noite
O canto dos pássaros emudecem,
O riso das crianças desaparecem,
A beleza das rosas é incerta.
Na escuridão da noite
Tudo se confunde,
Tudo se entristece.
Na escuridão da noite.
Acadêmico da APHLA Professor e Escritor Severino Ramos Barbosa / Porto Calvo - AL
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