domingo, 22 de dezembro de 2013

UM NATAL BEM BRASILEIRO! UM NATAL BEM ALAGOANO! Jefferson Palmeira













UM NATAL BEM BRASILEIRO! UM NATAL BEM ALAGOANO!
"É preciso que o brasileiro comemore seu Natal brasileiramente. Dizendo não a Papai Noel, a neves, a trenós. E sim, ao Menino Deus, a lapinhas, a pastoris, ao pastel da ceia de Natal." GILBERTO FREYRE (1926)
GILBERTO FREYRE
A beleza do Natal castiçamente brasileiro está em ser uma consagração de Deus Menino ou de Menino Jesus. Em contraste com o Natal europeu, cuja figura central é a de um bom e risonho Velho. O Deus Menino irradia esperança. Ilumina futuros. Dá confiança no que está para vir. Papai Noel tornou-se um mito grandemente comercializado e, ao mesmo tempo, a serviço de indústrias produtoras de artigos para presentes. Um mito correspondente a uma fase da civilização europeia, a cuja criatividade industrial e vitalidade comercial na vêm faltando aspectos os mais positivos. O Natal é um desses aspectos, quer através de cordial e até fraterna troca de presentes entre adultos, quer das árvores de Natal com presentes para adultos e crianças. E com Papai Noel, de barbas brancas e metido em grosso casaco vermelho a resguardá-lo de neves, de frios não brasileiros, a representar, para gente dos trópicos brasileiros e de outras terras tropicais, uma navegação de verdes e dos verões como os do Brasil. O Menino Deus é um mito romântico. E sobretudo, um mito ecológico. Trata-se de Menino Deus nascido entre verdes quase tropicais. Quase brasileiros. Menino que teria crescido em vegetação semelhante à brasileira. É, portanto, figura muito mais nossa que o, aliás, bom velhote. Muito mais capaz de nos animar, aos brasileiros, meninos e adultos, de esperanças e alegrias. De regosijos em torno de sua figura. Regosijos em torno de seu presépio. Pastoris, cantos e danças em seu louvor. Fonte: FREYRE, Gilberto. Um Natal bem brasileiro. Revista Bandepe. Recife, p.4, dez. 1982.
O Grande sociólogo Gilberto Freyre, em 1926, publicou um manifesto que intitulou de “Um Natal bem brasileiro” no qual foi um dos primeiro a propor um natal genuinamente brasileiro, sem influencias do “Papai Noel”. Em tempos de Modernidade Liquida, o “bom velhinho” é um ícone do consumismo natalino, em épocas de individualismo pós-moderno capitalista. Que os símbolos do Natal despertem em todos nós fraternidade, o amor e a esperança de que tanto necessitamos.
Sabemos que em Alagoas em 2013, nem tudo foram flores.  Todavia, devemos transpor obstáculos, ir em frente, superar desafios. A Natureza como prova de uma existência maior. A Bondade como o meio mais perfeito. A Paz e a Felicidade como grande finalidade da jornada humana. Que cada um lute por melhores dias, cumpra sua parte no processo de Humanização do Universo em que vivemos. Sonhe, idealize, trabalhe, proteja, pesquise, proponha, desenvolva, refaça, tente novamente, caia, levante, ande, corra pare, pense, reflita, sinta, mentalize, tenha esperança, cultive, ame, invista, exemplifique, olhe, conquiste, exemplifique, simplifique e sempre idealize tudo que se realiza! A todos aqueles que nos acompanharam neste ano, nosso reconhecido agradecimento. Desejamos a todos os alagoanos, brasileiros e povos do mundo: FÊ, PAZ, LUZ, AMOR, FORÇA, SAÚDE, UNIÃO, ALEGRIAS, ESPERANÇA, AMIZADE, BRAVURA, RESPEITO, GRATIDÃO, PACIÊNCIA, IGUALDADE, HARMONIA, EQUILÍBRIO, DIGNIDADE, LIBERDADE, BOA SORTE, TENACIDADE, HUMILDADE, AUTONOMIA, PERSISTÊNCIA. BENEVOLÊNCIA, PROSPERIDADE, COMPREENSÃO, CONSIDERAÇÃO, SOLIDARIEDADE, RECONHECIMENTO! BOAS FESTAS E UM MARAVILHOSO NATAL!
JEFFERSON PALMEIRA
Fundador e Presidente da Academia Portocalvense de História Letras e Artes (APHLA)
 
 


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