Juiz Claudemiro Avelino de Souza contou curiosidades e falou sobre os primeiros magistrados que atuaram no estado
História do Judiciário de Alagoas atrai público na Bienal do Livro (Foto: Juiz Claudemiro Avelino é pesquisador da história do Judiciário alagoano. Foto: Caio Loureiro)
(Foto: Juiz Claudemiro Avelino é pesquisador da história do Judiciário alagoano. Foto: Caio Loureiro)
O público que esteve na Bienal do Livro, neste domingo (10), teve a oportunidade de conhecer a história do Judiciário de Alagoas em uma roda de conversa com o juiz Claudemiro Avelino de Souza, da 2ª Vara de Penedo.
No estande montado pela Escola da Magistratura (Esmal) e pela Associação Alagoana de Magistrados (Almagis), Claudemiro contou curiosidades e falou sobre os primeiros juízes que atuaram no estado.
"O Judiciário de Alagoas foi instituído em 1892, mas temos estruturas judiciárias anteriores a esse período. Antes, já havia figuras para administrar a Justiça em várias vilas do Brasil, inclusive em Penedo, Marechal Deodoro e Porto Calvo", contou.
O magistrado disse ainda que o Judiciário alagoano conta com um rico acervo da época da escravatura. Ele citou a história de um escravo que nasceu beneficiado pela Lei do Ventre Livre, de 1871, e que quando começou a trabalhar juntou suas economias para comprar a liberdade da mãe.
"Nós localizamos a escritura em que ele paga o exigido para comprar a liberdade da mãe. Isso continua nos arquivos para um dia ser exibido à população", disse Claudemiro Avelino, ressaltando que o Tribunal de Justiça planeja a criação de dois museus, um no prédio histórico do TJAL, na Praça Deodoro, na capital, e outro em Penedo, para expor os documentos históricos.
"Estamos trabalhando para que isso ocorra. A proposta é democratizar com estudantes e pesquisadores todo esse rico acervo".
Dicom TJAL
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