quinta-feira, 11 de julho de 2013

ARTHUR RAMOS DE ARAÚJO PEREIRA & Pedro da COSTA REGO


 *ARTHUR RAMOS DE ARAÚJO PEREIRA – Nasceu em Pilar-AL, em 07 de Julho de 1903, onde hoje funciona a Casa da Cultura e Museu Prof. Arthur Ramos, em sua homenagem. Filho do Dr. Manoel Ramos de Araújo Pereira e Dona Ana Rodrigues Acioli Pereira (Ana Ramos), teve como irmãos: Aloísio Ramos, Luiz Ramos, Nilo Ramos, Raul Ramos, Evangelina Ramos, Georgina Ramos e Julita Ramos. Em 1910 iniciou seus estudos primários em uma Escola Pública Estadual do Pilar, passando a estudar no ano seguinte no Externato Progresso Pilarense, concluindo em 1914. Seus estudos secundários foram feitos em Maceió, no Instituto Maceioense e no Colégio São João Batista, concluindo em 1919. Aos 15 Anos de idade publicou seu primeiro trabalho literário: A CARTA, no Semanário O PILAR, que era Dirigido por seu irmão Nilo Ramos. Em 1921 ingressou na Faculdade de Medicina na Bahia, onde formou-se em 1926 defendendo a tese “Primitivo e Loucura”, recebendo grandes elogios de Sigmund FreudNo , o Pai da Psicanálise. Rio de Janeiro, em 1934, dentre tantas outras obras já escritas, publica "O Negro Brasileiro"; assume a cátedra de Psicologia Social, vindo a ser consagrado como o pai da Antropologia Brasileira. Em 1935 casa-se com Luisa Gallet, viúva de Luciano Gallet, sua grande colaboradora, mas não tiveram filhos. Nos Estados Unidos ensinou, pesquisou e participou de vários simpósios nas Universidades de Louisiana, Califórnia, Harvard e Columbia, ao lado de grandes nomes das Ciências Sociais. Era um humanista e, através de suas idéias libertárias, lutou contra o imperialismo e o preconceito racial. Considerado um dos maiores cientistas da humanidade, deixou um legado de mais de seiscentas obras, entre livros e artigos, que até hoje são fontes de estudos para a psiquiatria, o negro, o índio e o folclore brasileiro. Nunca esqueceu sua terra. Percebe-se isso quando escreveu “Paris é a Paixão do meu Cérebro e Pilar a Paixão do meu Coração
       Em 1949, em Paris, na França, foi Diretor-Chefe do Departamento de Ciências Sociais da UNESCO, quando desenhou os primeiros contornos do Projeto UNESCO NO BRASIL, que se ocorreu na década de 1950.
       Morreu em 31 de Outubro de 1949, aos 46 Anos de Idade, ajudando a construir um Plano de Paz para o mundo.

OBRAS:

            DÉCADA DE 1920
Primitivo e Loucura (1926)
Sordíce dos alienados (1928)
DÉCADA DE 1930
Estudos de Psicanálise (1931)
Os horizontes místicos do negro da Bahia (1932)
Psiquiatria e psicanálise (Rio de Janeiro, Guanabara, 1933?)
A tecnica da psicanálise infantil… (1933)
Freud, Adler, Jung … Ensaio de psicanálise ortodoxa e heretica (Rio, Guanabara, 1933)
O Negro Brasileiro: etnografia religiosa e psicanálise (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1934)
Educação e psicanálise (São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1934)
A Higiene Mental nas Escolas: Esquema de Organização (1935)
O Folk-lore Negro do Brasil: demopsicologia e psicanálise (Rio de Janeiro, Casa do Estudante do Brasil, 1935).
Introdução à Psicologia Social (Rio de Janeiro, José Olympio, 1936)
A Mentira Infaltil (1937)
Loucura e crime: questões de psiquiatria, medicina forense e psicologia social (Porto Alegre, Liv. do Globo, 1937)
As Culturas Negras no Novo Mundo (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1937)
Saúde do Espírito - Higiene Mental (Rio de Janeiro, [Serviço de propaganda e educação sanitária], 1939)
Pauperismo e Higiene Mental (1939)
A Criança Problema: A Higiene Mental na Escola Primária (São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1939).
DÉCADA DE 1940
A aculturação negra no Brasil (Rio de Janeiro, Cia. Editora Nacional, 1942)
Guerra e Relações de Raça (Rio de Janeiro, Departamento Editorial da União Nacional dos Estudantes, 1943)
La Poblaciones Del Brasil (Mexico, Fondo de Cultura Economica, 1944)
As Ciências Sociais e os problemas de após-guerra (Rio de Janeiro, Casa do Estudante do Brasil, 1944)
Introdução à Antropologia Brasileira, 2 v. (Rio de Janeiro, Casa do Estudante do Brasil, 1943/1947)
A Organização dual entre os Índios Brasileiros (Rio de Janeiro, [C. Mendes Junior], 1945)
Curriculum Vitae (Rio de Janeiro, C. Mendes Junior, 1945
Cultura e Ethos (Separata de Cultura, n. 1, 1948 - Ministério da Educação e Saúde, Serviço de Documentação)
A Renda de Bilros e sua aculturação no Brasil / com Luiza Ramos (Rio de Janeiro, Publicações da Sociedade Brasileira e Antropologia e Etnologia, 1948)
PUBLICAÇÕES PÓSTUMAS
Estudos de Folk-lore: definições e limites, teorias de intepretação (Rio de Janeiro, Casa do Estudante do Brasil, 1951)
Le Métissage au Brésil (Paris, Hermann et Cie. Éditeurs, 1952)
O Negro na Civilização Brasileira (Rio de Janeiro, Casa do Estudante do Brasil, 1956)
Relembrando Arthur Ramos / organização Antonio Sapucaia (Maceió, EDUFAL, 2003)
A Mestiçagem no Brasil (Maceió, EDUFAL, 2004)

*Pedro da COSTA REGO

  
         Pedro da COSTA RÊGO, ou simplesmente COSTA RÊGO,  
  • Nasceu em Pilar-AL, aos 12 de Março de 1889. Ficou Órfão de Pai e Mãe aos 11 anos de idade e seu Tio OLIVEIRA E SILVA o leva para o Rio de Janeiro. Iniciou seus estudos no Mosteiro São Bento (onde fundou a revista literária Véritas, com o pseudônimo de "Celestino Pompéa") e posteriormente ingressou na carreira jornalística na publicação O Século. Em 1907, se transferiu para o Correio da Manhã, onde começou como revisor e terminou como redator-chefe, vivendo o auge de sua produção profissional. Em quase 50 anos de atuação neste jornal, dirigiu a notável equipe de literatos que contava com nomes como Graciliano Ramos, Otto Lara Resende, José Lins do Rego, Aurélio Buarque de Hollanda, Otto Maria Carpeaux e Rodolfo Mota Lima.
    Na vida pública, foi secretário da agricultura (1912), deputado federal (1915-1917, 1918-1920, 1921-1923), governador (1924-1928) e senador (1929-1930 e 1935-1937), sempre por Alagoas. Como educador, mesmo sem nunca ter freqüentado curso superior, Costa Rego implantou a primeira cátedra brasileira de jornalismo na Universidade do Distrito Federal, onde lecionou História das Américas e adotou um enfoque pedagógico voltado às raízes européias de formação humanística dos profissionais.
    Membro da ABI e homenageado com os títulos honoríficos de Comendador Polônia Festituta e Grande Oficial do Mérito do Chile, foi casado com dona Alzira Lopes Costa Rego, com quem teve três filhas.
    Faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 6 de julho de 1954. Três obras: Na Terra Natal (1928), Como Foi Que Persegui a Imprensa (1930) e Águas Passadas (1952).
  • Antônio José de OLIVEIRA E SILVA – Poeta, Orador e grande Jornalista. Nasceu em Pilar no ano de 1864. Em 1887 transportou-se para o Rio de Janeiro, onde foi colaborador da Gazeta de Notícias e também no Jornal do Brasil. Oliveira e Silva foi responsável pela criação e educação de Costa Rêgo e de seu Irmão Rosalvo da Costa Rêgo, que foi Arcebispo no Rio de Janeiro. É autor do Soneto Dor Bendita e Patrono da Cadeira Nº 27 da Academia Alagoana de Letras. Faleceu em 14 de Janeiro de 1911 no Rio de Janeiro.
  • NILO RAMOS de Araújo Pereira – Nasceu em Pilar, em 28 de Outubro de 1894. Poeta, Escritor, Jornalista e Promotor de Justiça. Era irmão do Cientista e Antropólogo Arthur Ramos. Estudou em sua terra natal. Em 1916 casou-se com Olímpia Nobre e em 1918 fundou o Semanário Literário e Noticioso O PILAR, sendo seu Redator chefe. Dirigiu também o Semanário A CIDADE, surgido em 1922 e colaborou com outros jornais, tais como Jornal de Alagoas, Vinte de Julho e O Gaiato. Deixou publicado dois Livros de Versos: “Endecassílabos” em 1922, com 74 Páginas e no ano seguinte (1923) “No Miradouro das Ilusões”, com 94 páginas. Faleceu vítima de distúrbio cardiovascular em 26 de Dezembro de 1935, aos 41 anos de idade.
  • ADELINO NUNES de Almeida – Este Poeta nasceu em Junho de 1874. Estudou o primário em Pilar, seguindo depois para Maceió e posteriormente para Olinda-PE, ingressando no Seminário para seguir a carreira eclesiástica, mas que durou pouco, pois seguiu para a vida agitada do Rio de Janeiro, que ele descreve no seu Soneto denominado: “Rua do Ouvidor”Em doida confusão passam as massas, E num vai-vém ruidoso, atropeladas, de estreito chão de pó nuvens pesadas, erguem as multidões de várias praças. Acometido por um ataque de Loucura no Teatro São Pedro deixou sem a razão para o resto da vida. Regressou ao Pilar vivendo como um alienado inofensivo, resumindo-se a contar anedotas, recitar seus versos e a descursar, se entregando depois a bebida, onde veio a falecer de apoplexia celebral, em 21 de Janeiro de 1905, com apenas 31 anos.
  • Heitor ALVES DE AMORIM – Nasceu em 13 de Julho de 1886. Foi Tipógrafo-Compositor, sendo funcionário dos Correios, Poeta e Escritor Apaixonado, que oferece seu livro Inédito “Nuvens Roxas”, dedicado a sua Noiva Alda e Autor do livro “Íntimos” e colaborador do Jornal Evolucionista e outros. Já com o Organismo muito fraco, minado pela Tuberculose, Alves de Amorim morre com apenas 21 Anos de idade, em 1º de Novembro de 1907. Deixou inúmeros Artigos, Crônicas e Contos, editados nos jornais de sua.É Patrono da Cadeira Nº 13, da Academia Alagoana de Letras
  • AUGUSTO DE Castro ANDRADE – Veio ao mundo em 13 de Julho de 1888. Em 1918 publicou em Recife o seu primeiro Livro de Versos, que intitulou “PAN”. Aos 22 anos recebeu o Título de Doutor em Medicina, na Faculdade da Bahia. Já em 1925 publicou sua 2ª e Última Obra em Versos: “ANGUSTIA”. Nas suas andanças clinicando em diversas cidades não esquecia sua terra natal, como ele retrata no Soneto VENCIDO, que dedicou a sua Mãe: “Hoje, vencido e Pobre, o ideal em que se encerra. Minha vida, é voltar sorrindo a minha terra, para feliz morrer no seio da família”. No entanto veio a falecer em Recife, aos 42 Anos, em 22 de Setembro de 1930.
  • José CORRÊA da Silva JÚNIOR – Nasceu em Pilar, aos 22 de Janeiro de 1893. Em 1910, com apenas 17 Anos, foi nomeador para exercer um cargo no Departamento Regional dos Correios e Telégrafos, transferindo-se depois para São Paulo, onde bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais. Foi funcionário da Prefeitura da Capital Paulista e redatoriou no Jornal O COMÉRCIO DE SANTOS, onde iniciou sua vida Jornalística, escrevendo também na Folha da Manhã, O Combate e A Gazeta. Faleceu em 09 de Setembro de 1972.
  • Júlio Auto da CRUZ OLIVEIRA – Nasceu em 05 de Dezembro de 1880. Em 1900 ingressou na Faculdade de Direito de Recife, sendo Bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas. Foi eleito Deputado estadual entre 1905 e 1906. Foi nomeado Juiz Substituto Federal em Alagoas no período de 1905 a 1911. Publicou seu 1º Trabalho Literário em O VIGILANTE quando tinha apenas 13 Anos, colaborando por muitos anos com inúmeros jornais, a exemplo dos Jornais: Correio de Alagoas, Jornal de Alagoas e Gazeta de Alagoas. Foi um dos fundadores da Academia Alagoana de Letras.
  • EDUARDO de Menezes Silva PÔRTO – Nasceu em 15 de Abril de 1881. Era filho do Dr. Francisco José da Silva Pôrto, que presidiu o Inquérito da Última Pena de Morte do Brasil. Estudou as primeiras letras com seu próprio pai, seguindo depois para Maceió e postiormente para a Faculdade de Direito de Recife, onde bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais. Foi Juiz de Direito das Comarcas de Pilar, Anadia, Viçosa e União dos Palmares, além das cidades de Baião e Igarapé-Assú, no Estado do Pará. Prestou sua colaboração em diversos jornais do País. Faleceu em Maceió, no Dia 29 de Junho de 1956.
  • FERNANDO Mende DE Oliveira MENDONÇA – Nasceu em Pilar, no dia 12 de Junho de 1895. Fundou e participou de inúmeros Jornais em Penedo, em Maceió e Recife. Faleceu no Rio de Janeiro em 23 de Dezembro de 1964. Escreveu o Livro 13 Decasylabos com o Soneto Ilusão, Dôce Amiga.
  • João Lopes FERREIRA PINTO – Nasceu em 30 ou 31 de Maio de 1891. Foi colaborador do Jornal O Orbe, de Maceió e Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas. Foi Diretor-Técnico do Liceu de Engenho Velho, Diretor de Estudos da Marinha e Capitão de Corveta da Marinha. Era Delegado de Polícia do Distrito Federal.

 
  • JONAS TAURINO Ferreira de Andrade – 11 de Agosto de 1875. Estudou com sua Mãe aos 06 anos de Idade. Estudou ainda no Colégio Diocesano de Olinda em 1889 e em 05 de Março de 1899 foi ordenado Padre. Lecionou Teologia, filosofia, matemática em 1902 e 1903 no Seminário de Alagoas

 
  • LUZIA DE OLIVEIRA COSTA – Poetisa Pilarense, escreveu a Obra: MÁGOAS SECRETAS e grande colaboradora dos Jornais O ESTÍMULO e VINTE DE JULHO, escrevendo belos Sonetos.
  • OLÍMPIO Euzébio de Arroxelas GALVÃO – Nasceu em 02 de Janeiro de 1842. Fez o Curso de Humanidades em 1858, viajando para Recife, onde seguiu o Curso Jurídico. Foi Deputado Provincial nos anos de 1868 a 1873 e Deputado Geral de 1872 a 1875. Foi Promotor Público de Penedo e Maceió e Juiz de Direito da Comarca de Porto Calvo, redigindo e colaborando nos Jornais O Mercantil e no Almanaque de Lembranças Brasileiras. Foi membro também dos Institutos Históricos de Alagoas, de Goiania e Aracajú. A Cadeira Nº 33 da Academia Alagoana de Letras leva seu nome.

  • RENATO Firmino Maia de MENDONÇA – Nasceu em Pilar no dia 23 de Dezembro de 1912. Foi para o Rio de Janeiro ainda jovem, terminando lá o seu curso secundário e formando-se depois na Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. Foi Professor de Língua Portuguesa. Em 1944 foi Diplomata, ocupando cargo na Embaixada do Brasil, no México, transferindo-se depois para Porto, em Portugal, sendo Consul Geral do Brasil. Em 1948 foi o Primeiro Secretário da Embaixada do Brasil em Madri (Espanha) e em 1960 na Holanda. Foi membro da Academia Carioca de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e Academia de Madri (Espanha) e do Instituto de Coimbra, em Portugal. Faleceu em 20 de Outubro de 1990. Foi  professor, advogado.  Filho de Júlio Rodrigues de Mendonça e Rosalina Rebelo Maia de Mendonça. Estudou no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade do Brasil (1935). Em 1934 ingressou, por concurso, na carreira diplomática. No ano seguinte foi auxiliar da Delegação do Brasil à Conferência de Paz do Chaco. Serviu nas embaixadas do Brasil no Japão e no México, tendo sido neste último, em certo período, encarregados de negócios. Foi, ainda, cônsul no Porto (Portugal), em Madri e Bruxelas, e em 1960 nomeado cônsul-geral na Holanda. Finalizou a carreira como embaixador em Nova Délhi, Indía. Diretor Executivo da Comissão Nacional de Assistência Técnica do Ministério das Relações Exteriores.  Professor de Português do Colégio Pedro II (RJ), entre 1933/37 e de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira na Faculdade da Escola de Verão da Universidade Nacional do México (1942-44). Catedrático de Literatura Brasileira, em caráter extraordinário, da Universidade Nacional Autonoma do México. Membro da Academia Carioca de Letras, do IHGB, do qual foi eleito sócio correspondente em 12/12/1947. Membro-correspondente  da  Real Academia de História da Espanha e do Instituto Internacional de Estudos Afro-Americanos. Obras: Concepção Geográfica do Estado, 1932 (ensaio); A Forma Primitiva da Propaganda. 1932 (ensaio) segundo MMS seria  A Forma Primitiva da Propriedade ????;  A Influência Africana no Português do Brasil,  Rio de Janeiro,  Gráfica Sauer,1933, com dois mapas (um preto e uma policromia), prefácio de Rodolfo Garcia, diretor da Biblioteca Nacional (prêmio de Erudição da ABL em 1933) sua 7ª. edição, revista e aumentada, São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1935, com ilustrações, é parte da “Coleção Brasiliana”; O Negro no Folclore  e na Literatura do Brasil,  in  Estudos  Afro-Brasileiros. Rio de Janeiro, Ariel Editora, 1935;  O Portugês do Brasil: Origens, Evolução, Tendências,  Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1936, “Biblioteca de Divulgação Cientifica”  (prêmio da Língua Portuguesa da ABL);  A Missão de Paranhos e a Integridade do Paraguai, in Anais do Itamarati, 4 vol. 1938; O Negro e a Cultura no Brasil, in O Negro no Brasil Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1940; Os Sete Povos das Missões e  o Tratado de Madrid, Porto Alegre, 1940,   Separata dos Anais do III Congresso Sul-riograndense de História; Alexandre de Gusmão, El Precursor de Monroe,  Editorial Cultura, México, 1941; Um Diplomata na Corte da Inglaterra, O Barão de Penedo e sua Época,  São Paulo, Companhia Editora Nacional, Brasiliana, v. 219, 1942 ( biografia); El Brasil en la América Latina,  México, Colégio de México, 1944,   Pequeña Historia del Brasil,  México, Secretaria de Educación Pública, 1944; El Brasil y su Cultura,  México, Peruá  Hnos., 1944; Pensamiento de Ruy Barbosa,  México, Secretaria de Educación Pública, 1945;  Pequena História do Brasil,  Lisboa, 1946; El Brasil en la America Latina, Colégio do México, 1944; História da Política Exterior do Brasil do Período Colonial ao Reconhecimento do Império - 1500-1825,  México, Intituto Panamericano de Geografia e História.,  1945, Publicação nº 73, Iº Tomo;  Afrânio Peixoto, o Romancista e o Crítico Literário,  Coimbra, 1946, Separata de O Instituto, vol. no. 109;  O Declínio do Império e o Ideal Republicano no Brasil,  Porto, 1948;  Breve História del Brasil,  Madrid, Ediciones Cultural Hispanica, 1950; O Ramo de Oliveira,  prólogo de Júlio Dantas, Porto, Lello & Irmão Editores, 1951 (ensaios) ; Antologia de la Poesia  Brasileña,  Madrid, Instituto de Cultura Hispánica, 1952; A Política Mundial do Brasil, Sua Formação ou Função ???? e  Objetivos Permanentes, 1954;  A Recuperação Econômica do Nordeste, Rio de Janeiro, MRE,  1954; Fronteira em Marcha: Ensaio de Geopolítica Brasileira, Rio de Janeiro, Ed. Americana/ MRE/ BIBLIEX, 1956, prêmio Tasso Fragoso;  Retratos da Terra e da Gente,  São Paulo, Ed.  Revista dos Tribunais, 1959, sua 1ª. edição, de 1951, teve como título O Ramo de Oliveira; Brésil - Pages D’Histoire. Esquisse d’Une Civilization En Marche, traduit D’Espagnol Par  Marc Augis, preface d’Edmond Vandermen,  Bruxelles, Elsevier, [1959];  Exposição de Mapas Antigos, Séculos XVI, XVII, XVIII da Coleção de Sua Excelência o Embaixador Renato de Mendonça: Centro LUME, Julho-Agosto 1972,  Guanabara, O Centro [1972]. Fez a introdução e notas para o livro  José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco,  do  Barão do Rio Branco, Rio de Janeiro, Ed. A Noite [1943]. Colaborou no  Jornal do Comércio, Diário Carioca, A Manhã  e O Jornal,  todos do Rio de Janeiro. Redator das revistas:   Observador Ecônomico e Financeiro, Revista de Imigração e Colonização,  Beira-Mar, Revista do Comércio e Revista Brasileira,  esta última da ABL. Deixou em preparo História da Política Exterior do Brasil (Projeção do Império) 2º, Tomo e  Viagem aos País dos Aztecas.
     
  • José Francisco TABOCA FILHO – Nasceu em Pilar, no dia 24 de Julho de 1851, onde também estudou o primário e secundário. Matriculou-se depois na Faculdade de Medicina da Bahia e recebeu o Grau de Farmacêutico, exercendo sua profissão em Pilar durante toda sua vida. Foi TABOCA FILHO que apresentou o grande Abolicionista José do Patrocínio, que esteve em Pilar no ano de 1878, onde discursou na Câmara Municipal. Escrevia e Publicava muitos Escritos Literarios e Poesias em inúmeros Jornaisa do Pilar. Era excelente desenhista, Ator Teatral e Cenógrafo Amador e declamava belas poesias. Faleceu em 09 de Julho de 1910.
  • TAURINO BATISTA de Andrade – Nasceu em 1876 e era filho do Português Wenceslau Batista. Foi grande colaborador de diversos jornais, escrevendo Poesias e Sonetos. Faleceu em 08.02.1927.
  • ZADIR ÍNDIO da Santa Cruz – Nasceu em 02 de Novembro de 1880. Em 1884, com apenas 4 anos entrou em contato com as letras do alfabeto, estudando em Pilar e depois em Maceió, no antigo Liceu Alagoano. Escrevia para diversos jornais de Pilar, contando contos e artigos e foi Redator-Chefe de O Trocista, de Maceió. Em 1902 seguiu para o Rio de Janeiro e quase sem dinheiro aceitou o lugar de Revisor da Gazeta de Notícias, assumindo depois a função de Redator. Foi o Grande Poliglota, aprendendo e falando com facilidade o Espanhol, Italiano, Francês e Alemão, bem como o Latim e o Grego. Quando veio a falecer em 1918, com apenas 38 Anos, estudava a língua Russa. Era tímido, mas expressava-se e escrevia muito bem. É Patrono da Cadeira Nº 40, da Academia Alagoana de Letras. Deixou publicado Sonetos e alguns Romances ainda incompletos e inúmeras poesias.
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> JOSÉ BENJAMIN - O Poeta e Escritor Pilarense JOSÉ BENJAMIN, nasceu em 10 de Fevereiro de 1927. Já foi coroinha e auxiliava os padres na Paróquia de Nossa Senhora do Pilar nas missas em Latim. Pertenceu a Rádio Difusora de Alagoas desde a sua fundação, foi funcionário da Assembléia Legislativa e Oficial de Justiça da Comarca de Pilar. Foi Vereador do Município de Pilar quando o Vereador não recebia subsídios. Excelente orador, JOSÉ BENJAMIN sempre foi o Orador Oficial da Sociedade Fraternidade, que mantém a Banda de Música, da Sociedade das Classes Laboriosas de Pilar. É Membro da Academia Maceioense de Letras e Sócio Fundador e Ex-Presidente da Academia Pilarense de Letras. Já Publicou 10 (dez) Livros com Poemas, Poesias, Acrósticos, Sonetos e diversos escritos.
O Livro AO LARGO DA VIDA E AO LONGO DO TEMPO, foi a Décima Obra do Escritor José Benjamim, publicado em 2011 e trás fatos Históricos que Ele vivenciou e Testemunhou, como a Carta de Juscelino Kubischec (JK) agradecendo o apoio dele pela Construção de Brasília; Indicação de apoio a absolvição do Senador Arnon de Melo, Carta de Getúlio Vargas, dos Ex-Deputado Oséas Cardoso e outros fatos históricos e vem também enaltecendo o nome de sua Terra Natal e do Estado de Alagoas, com Versos, Poesias, Acrósticos, Sonetos e Homenagens a inúmeros cidadãos e personalidades, “do mais graduado e importante ao mais simples e humilde”. Com isso, ele cumpre em versos e rimas o que diz a Constituição Brasileira: “Todos são iguais perante a Lei”.

 

 
DADOS EXTRAÍDOS DO LIVRO: “PILARENSES ILUSTRES” DO PROF. MOACIR SANTANA

 

 
Sérgio Moraes e José Inaldo (Zé do Feitor)

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