quinta-feira, 3 de julho de 2014

Dossiê Ensino e História de Alagoas

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Dossiê Ensino e História de Alagoas

O Dossiê Ensino e História de Alagoas traz artigos da produção historiográfica local em diferentes temporalidades que renovam o tratamento dado à História alagoana, apresentando novas fontes e análises. Os textos de Antonio Filipe Pereira Caetano (Existe uma Alagoas Colonial?...) e de Janaína Cardoso de Mello (Alagoas e a Escrita de Si Mesma...) problematizam temas consagrados sobre a história de Alagoas, tais como a identidade cultural e política da região, os cabanos e os conflitos em torno do poder político. Pela contribuição na renovação dos debates tais textos tornam-se referência para os estudantes e pesquisadores da área. Sobre a história política contemporânea de Alagoas, José Alberto Saldanha (Governadores Alagoanos e os “Tempos de Antes”) analisa através do debate sobre identidades, memória e mito político os discursos dos governadores Arnon de Mello e Muniz Falcão que nas décadas de 1950 e 1960 apresentavam-se como “portadores da modernidade”. O tratamento dado pelo historiador aos discursos, é exemplar do uso das fontes, esclarecendo aspectos importantes da história política alagoana. No debate sobre a criação do Curso de História da UFAL e sobre o Ensino em Alagoas têm-se os textos de Ana Luiza de Araújo Porto (O Curso de História da Universidade Federal de Alagoas) e Maria Aparecida de Farias (Uma Prática Pedagógica Comum...). Os dois artigos abrem oportunidades para novos pesquisadores pensarem a História da Educação em Alagoas, contribuindo sobremaneira, para um olhar crítico sobre a formação e profissionalização do historiador local, como também do entendimento de parte das transformações institucionais na UFAL ocorridas nas últimas décadas.
Para fechar o Dossiê na Seção Documentação tem-se a análise comparativa de fontes apresentada por Osvaldo Batista Acioly Maciel (Estatutos de Sociedades Mutualistas e a História Social do Trabalho...). Este texto contribui ao apresentar a história e a memória dos trabalhadores de Fernão Velho no século XIX e seus modos de organização, tendo em vista suas demandas e as necessidades de “proteção e auxílio” mútuos, comentandos a partir de seus estatutos.
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Revista Crítica Histórica,
09/06/2010 13:17
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