Número 01 >
Dossiê Ensino e História de Alagoas
O Dossiê Ensino e História de Alagoas traz
artigos da produção historiográfica local em diferentes temporalidades
que renovam o tratamento dado à História alagoana, apresentando novas
fontes e análises. Os textos de Antonio Filipe Pereira Caetano (Existe
uma Alagoas Colonial?...) e de Janaína Cardoso de Mello (Alagoas e a
Escrita de Si Mesma...) problematizam temas consagrados sobre a história
de Alagoas, tais como a identidade cultural e política da região, os
cabanos e os conflitos em torno do poder político. Pela contribuição na
renovação dos debates tais textos tornam-se referência para os
estudantes e pesquisadores da área. Sobre a história política
contemporânea de Alagoas, José Alberto Saldanha (Governadores Alagoanos e
os “Tempos de Antes”) analisa através do debate sobre identidades,
memória e mito político os discursos dos governadores Arnon de Mello e
Muniz Falcão que nas décadas de 1950 e 1960 apresentavam-se como
“portadores da modernidade”. O tratamento dado pelo historiador aos
discursos, é exemplar do uso das fontes, esclarecendo aspectos
importantes da história política alagoana. No debate sobre a criação do
Curso de História da UFAL e sobre o Ensino em Alagoas têm-se os textos
de Ana Luiza de Araújo Porto (O Curso de História da Universidade
Federal de Alagoas) e Maria Aparecida de Farias (Uma Prática Pedagógica
Comum...). Os dois artigos abrem oportunidades para novos pesquisadores
pensarem a História da Educação em Alagoas, contribuindo sobremaneira,
para um olhar crítico sobre a formação e profissionalização do
historiador local, como também do entendimento de parte das
transformações institucionais na UFAL ocorridas nas últimas décadas.
Para fechar o Dossiê na Seção Documentação tem-se a análise comparativa de fontes apresentada por Osvaldo Batista Acioly Maciel (Estatutos de Sociedades Mutualistas e a História Social do Trabalho...).
Este texto contribui ao apresentar a história e a memória dos
trabalhadores de Fernão Velho no século XIX e seus modos de organização,
tendo em vista suas demandas e as necessidades de “proteção e auxílio”
mútuos, comentandos a partir de seus estatutos.
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