segunda-feira, 13 de abril de 2020

"As pessoas estão brincando de esconde-esconde com o vírus: tem hora que gritam Agu e tem hora que nem chiam".

"As pessoas estão brincando de esconde-esconde com o virus: tem hora que gritam Agu e tem hora que nem chiam".





Quem está na rua, deve pensar na simulação da UFAL: Sem isolamento, Maceió teria 980.790 infectados e 875.760 com isolamento. Isso permite ver a irresponsabilidade de estar na rua sem necessidade. 


O vírus e a carga da morte: Número de pessoas a morrerem em Maceió.

Luiz Sávio de Almeida - 13/04/2020. 20:05 - PM.

Um estudo sério, realizado por pessoas competentes em uma instituição igualmente séria, apresentou uma previsão de infectados para Maceió. Não adianta discutir pontos metodológicos, mas aceitar que o modelo é consagrado. Claro que se teria muito a discutir do ponto de vista sociológico, mas não é isto aquilo que pesa para este artiguinho. O básico para nós é que ele existe, mas, por outro lado, jamais se pense que é algo realizado para determinar-se como infalível.
Já foi divulgado, mas não sei se foi de largo conhecimento da população. Não é que será assim, exatamente da forma que é dita, mas o fundmental é que pode andar por perto. Pensei muito se valeria divulgar os dados deste e de outro que conheço, sobre Alagoas, baseado em taxas da China e de Itália, o que acho que redunda em uma sino-Alagoas e uma itálo-Alagoas e, então, prefiro estar com a busca local realizada pela UFAL.
As pessoas estão brincando de esconde-esconde com o virus: tem hora que gritam Agu e tem hora que nem chiam. Quem está na rua, deve pensar em um dado que vou repassar agora e que vem do estudo da UFAL; ele finaliza com uma simulação abrangente: sem isolamento, Maceió teria 980.790 infectados e 875.760 com isolamento. A diferença entre os dois casos seria de 105.030 infectados e isto permite ver a irresponsabilidade de estar na rua sem necessidade, embora saiba-se do custo social disto, mas ele será melhor ponderado quando vermos uma conta singela e acho que por baixo. Supondo que os números se aproximem do que irá acontecer e dar-se um percentual de 1% de óbitos sobre o total dos infectados, no primeiro caso morreriam 9.807 pessoas e no segundo 8.757.
Onde se colocar tanto morto em cova e nas consciências?
Quem quebra o isolamento, no meu entender, participa de um crime. Eu falei em 1% dos infectados indo a óbito: onde poderá se colocar tanto defunto? Sepultura estarão também nas consciências.



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