terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Luiz Sávio de Almeida

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011


[HISTÓRIA: ÍNDIOS: ALAGOAS] Luiz Sávio de Almeida. Lançamento de livros


Esta  pequena entrevista foi publicada em O Jornal no nês de agosto de 2008


O Jornal – Sobre o que trata seu livro individual?

                Sobre uma questão antiga: a natureza da formação histórica de Alagoas, tentando vê-la por baixo, no sentido de entender a formação de sociedades alternativas e as matas como personagens do drama do poder. Então, tento dar uma passada diferente pelos fatos, acontecimentos... Tomo como ponto central uma pessoa considerada como facinorosa à época: Vicente de Paula. A partir disto, vou discutindo  e  passo pela cabanada, demorando-me, revisitando. Para o trabalho caminho dialogando com  Manoel Correia de Andrade,  Décio Freitas, Dirceu Lindoso e Clívis Moura. 

O Jornal – Quem o prefacia?

                O velho Manoel  Correia de Andrade. Ele de muito reclamava a publicação deste livro, não sei por qual carga d'água. Finalmenteresolvi publicar e ele se ofereceu para o Prefácio, o que foi uma honra. Éramo samigos e ele sempre me influenciou muito.  É como o Dirceu: sempre dialogo com ele. Concordando ou  discordando, passo por ele. Dirceu é um homem de grandes insights sobre Alagoas. A Taís filha do Manoel, disse-me que foi o último escrito dele. Estava na sua mesa de trabalho. Foi um homem extraordinário: é impossível entender o nordeste sem ler seus textos.

O Jornal – E o livro que o senhor organizou  em parceria com o Professor Amaro Hélio?

                Um conjunto de textos basicamente voltado para os índios de Alagoas. É o décimo volume de uma coleção que estamos alimentando todos os anos. Traz estudo excelentes do Amaro Hélio, da Clarice Mota, da Professora Ester, Jorge Vieira e  outros. Trata sobretudo sobre etnia, política e história. 

O Jornal – Professor, qual o balanço que o senhor dá de seus trabalhos?

                Não posso dar um balanço: vai tudo cair. Não têm sustentação.  Falando sério, nunca parei para avaliar.Desconfio que as novas gerações irão  levar em conta e crescer alguns campos qu e andei trabalhando. Eu somente me satisfarei como historiador, quando já estivertão ultrapassado que for de mau gosto me citar ou, melhor ainda, quando for absolutamente desnecessário. Voltar ao anonimato é um excelente objetivo. 

O Jornal – Qual foi a editora e quem o ajudou nesta empreitada?

                A editora é a da Universidade Federal de Alagoas, fantasticamente dirigida pela pessoa extraordinária que é a Sheila Maluf. O salto de qualidade que ela deu é notável.  A Editora perdeu o ar de paróquia e ganhou espaço nacional. Ela é divisora de águas.  Tenho muito a quem agradecer, po  exemplo  a Sérgio Moreira, pessoa a quemadmiro e é de minha alta estima pessoal. Mas acho que devo tudo a meus filhos.  Eles me deram calma para me dedicar uns seis anos na escrita deste trabalho. Cícero Péricles, Rachel Rocha e Bruno César Cavalcanti são pessoas que me incentivam e desculpam as minhas tontices.  Vivo muito feliz: tenho belos amigos. 

O Jornal – Como vê a historiografia em Alagoas atualmente?

                Muito bem. De fato está havendo uma renovação; até mesmo, o espelho  padrão do intelectual alagoano mudou. Hoje estamos na oportunidade de pessoas que estão tendo o saber testado publicamente em suas especializações, mestrados e doutorados.  É diferente; terminou a fase do intelectual  heróico e autodidata. Mudou e os resultados serão melhores pois, inclusive, mudou a temática.  Além do mais, uma outra  gama de campos foi acrescentado ao da história e quem ganha é Alagoas.

O Jornal – Pode citar alguns nomes?

                    Claro. Sei que vou deixar alguém de lado, mas serei perdoado. No campo da história, a renovação passa por Fernando Mesquita, Ana Cláudia Martins,  Sérgio Onofre,  Osvaldo Maciel . São pessoas novas no cenário que, nesta geração, teve nomes como o Douglas, Élcio, Dirceu, Moacir.   Este campo da história cresce com inúmeras pessoas de outras áreas, que vêm somando conhecimento sobre Alagoas, como é o caso de Cícero Péricles na economia, Bruno Cesar Cavalcante e Rachel Rocha em antropologia, Ruth Vasconcelos em Sociologia e por aí segue toda uma renovação que é impressionante. 



[BANCO DE IMAGEM: MACEIÓ: FOTOS ANTIGAS] Imagens fornecedidas por Lautheney Perdgão O famoso Gogó da Ema, um dos símbolos da cidad...

O texto sobre as fotografias está da forma como foi redigido em campo,  logo após ter sido tirada a foto ou depois, à noite, quando as ima...
Esta matéria foi publicada no tablóide Contexto do jornal Tribuna Independente, Maceió, na edição de  25  de Dezembro de 2011....
[BANCO DE IMAGEM: MACEIÓ ANTIGA: BICO DE PENA] Faz pouco, outubro do ano passado, foi lançado um volume por mim organizado com...
acervo do arquivo público de alagoas Jaraguá está presente em cerca de 3 fotografias: dois edifícios comerciais, sendo um deles Ba...
 Início
O famoso Gogó da Ema, um dos símbolos da cidade


O Hotel Bela Vista. Demolido.  Local onde fica a atual Praça dos Palmares.


Bela Vista, Bar do Relógio, Hotel Central

Catedral ao fundo. 


Suponho que seja a área de Riacho Doce
Praia da Avenida. Praça ao lado da Fênix. Museu Theo Brandão


Palácio Arquiepiscopal. Estação ferroviária. Bar do Relógio, Praça dos Palmares

Riacho Salgadinho antes do desvio do leito. Ponte Praça Sinimbú, área onde estará a Fênix

Rua Boa Vista. Foto tirada da Praça dos Martírios

Rua do Comércio

Rua do Livramento

Suponho ser o Beco São José

Provavelmente Beco São José

Bondes

Praça da Catedral, Arquivo Público, Rua 2 de Dezembro

Praça da Cadeia

Antiga lotação


Moisés. Corrida da Fogueira


Centro Sportivo em 1935. Moisés sentado: segundo à esquerda

Palácio do Governo

Penedo

Praça da Catedral

Rua do Comércio


Zepellin passando em Macei



acervo do arquivo público de alagoas


Jaraguá está presente em cerca de 3 fotografias: dois edifícios comerciais, sendo um deles Banco e o outro um trapiche. O velho amigo Clarival do Prado Valadares considertva os trapiches, como os grandes monumentos históricos de Maceió. O prédiio do Banco e o  do trapiche ainda se encontram de pé. O centro chama atenção pelo relogio oficial e a visãodo prédio onde funcionoiu o famoso Café do Cupertino, local, à época da foto, ocupado por uma chapelaria. O bonde passa pela Rua do Comércio e o fical conversa com o motorneiro. Ainda se vê as carroças  com rodas de madeira. Onde está a CATU tranformou no que é chamado de antiga Reitoria. Penso que o trecho da Rua ou Beco da Lama é onde se encontra o Ed. Breda.

Banco de Alagoas,  Jaraguá

Bonde do Trapiche passando na Rua do Comércio

Catedral Metropolitana

Prédio da Catu: trilhos urbanos

CATU, Praça Sinimbu

CATU, Praça Sinimbu

CATU, Praça Sinimbu

Competição de Regatas na Praia da Pajussara. Possivelmente na altura do CRB. Ver as pequenas casas à direita

Desfile militar. Praça Dois Leões, Jaraguá

Relógio Oficial na Rua do Comércio

Detalhe do antigo Farol

Garagem Alagoana. Fênix hoje

Mercado de Flores. Boca do Maceió.

Mercado Público na  área da  Levada


Leito original do Riacho Salgadinho. Notar a ponte ainda hoje existente. Praça Sinimbu

Saída de uma competição de Regatas

Relógio Oficial. Centro.

Rua da Lama. Igreja do Livramento



Trapiche dos Leões

 

AROEIRA – JORNAL O SUL

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