[HISTÓRIA: ÍNDIOS: ALAGOAS] Luiz Sávio de Almeida. Lançamento de livros
Esta pequena entrevista foi publicada em O Jornal no nês de agosto de 2008
O Jornal – Sobre o que trata seu livro individual?
Sobre uma questão antiga: a natureza da formação
histórica de Alagoas, tentando vê-la por baixo, no sentido de entender a
formação de sociedades alternativas e as matas como personagens do
drama do poder. Então, tento dar uma passada diferente pelos fatos,
acontecimentos... Tomo como ponto central uma pessoa considerada como
facinorosa à época: Vicente de Paula. A partir disto, vou discutindo e
passo pela cabanada, demorando-me, revisitando. Para o trabalho
caminho dialogando com Manoel Correia de Andrade, Décio Freitas,
Dirceu Lindoso e Clívis Moura.
O Jornal – Quem o prefacia?
O velho Manoel Correia de Andrade. Ele de muito
reclamava a publicação deste livro, não sei por qual carga d'água.
Finalmenteresolvi publicar e ele se ofereceu para o Prefácio, o que foi
uma honra. Éramo samigos e ele sempre me influenciou muito. É como o
Dirceu: sempre dialogo com ele. Concordando ou discordando, passo por
ele. Dirceu é um homem de grandes insights sobre Alagoas. A Taís filha
do Manoel, disse-me que foi o último escrito dele. Estava na sua mesa
de trabalho. Foi um homem extraordinário: é impossível entender o
nordeste sem ler seus textos.
O Jornal – E o livro que o senhor organizou em parceria com o Professor Amaro Hélio?
Um conjunto de textos basicamente voltado para os índios
de Alagoas. É o décimo volume de uma coleção que estamos alimentando
todos os anos. Traz estudo excelentes do Amaro Hélio, da Clarice Mota,
da Professora Ester, Jorge Vieira e outros. Trata sobretudo sobre
etnia, política e história.
O Jornal – Professor, qual o balanço que o senhor dá de seus trabalhos?
Não posso dar um balanço: vai tudo cair. Não têm
sustentação. Falando sério, nunca parei para avaliar.Desconfio que as
novas gerações irão levar em conta e crescer alguns campos qu e andei
trabalhando. Eu somente me satisfarei como historiador, quando já
estivertão ultrapassado que for de mau gosto me citar ou, melhor ainda,
quando for absolutamente desnecessário. Voltar ao anonimato é um
excelente objetivo.
O Jornal – Qual foi a editora e quem o ajudou nesta empreitada?
A editora é a da Universidade Federal de Alagoas,
fantasticamente dirigida pela pessoa extraordinária que é a Sheila
Maluf. O salto de qualidade que ela deu é notável. A Editora perdeu o
ar de paróquia e ganhou espaço nacional. Ela é divisora de águas.
Tenho muito a quem agradecer, po exemplo a Sérgio Moreira, pessoa a
quemadmiro e é de minha alta estima pessoal. Mas acho que devo tudo a
meus filhos. Eles me deram calma para me dedicar uns seis anos na
escrita deste trabalho. Cícero Péricles, Rachel Rocha e Bruno César
Cavalcanti são pessoas que me incentivam e desculpam as minhas
tontices. Vivo muito feliz: tenho belos amigos.
O Jornal – Como vê a historiografia em Alagoas atualmente?
Muito bem. De fato está havendo uma renovação; até
mesmo, o espelho padrão do intelectual alagoano mudou. Hoje estamos na
oportunidade de pessoas que estão tendo o saber testado publicamente
em suas especializações, mestrados e doutorados. É diferente; terminou
a fase do intelectual heróico e autodidata. Mudou e os resultados
serão melhores pois, inclusive, mudou a temática. Além do mais, uma
outra gama de campos foi acrescentado ao da história e quem ganha é
Alagoas.
O Jornal – Pode citar alguns nomes?
Claro. Sei que vou deixar alguém de lado, mas serei
perdoado. No campo da história, a renovação passa por Fernando
Mesquita, Ana Cláudia Martins, Sérgio Onofre, Osvaldo Maciel . São
pessoas novas no cenário que, nesta geração, teve nomes como o Douglas,
Élcio, Dirceu, Moacir. Este campo da história cresce com inúmeras
pessoas de outras áreas, que vêm somando conhecimento sobre Alagoas,
como é o caso de Cícero Péricles na economia, Bruno Cesar Cavalcante e
Rachel Rocha em antropologia, Ruth Vasconcelos em Sociologia e por aí
segue toda uma renovação que é impressionante.
[BANCO
DE IMAGEM: MACEIÓ: FOTOS ANTIGAS] Imagens fornecedidas por Lautheney
Perdgão O famoso Gogó da Ema, um dos símbolos da cidad...
O
texto sobre as fotografias está da forma como foi redigido em campo,
logo após ter sido tirada a foto ou depois, à noite, quando as ima...
Esta
matéria foi publicada no tablóide Contexto do jornal Tribuna
Independente, Maceió, na edição de 25 de Dezembro de 2011....
[BANCO
DE IMAGEM: MACEIÓ ANTIGA: BICO DE PENA] Faz pouco, outubro do
ano passado, foi lançado um volume por mim organizado com...
acervo
do arquivo público de alagoas Jaraguá está presente em cerca de 3
fotografias: dois edifícios comerciais, sendo um deles Ba...
Início
|
O famoso Gogó da Ema, um dos símbolos da cidade |
|
O Hotel Bela Vista. Demolido. Local onde fica a atual Praça dos Palmares. |
|
Bela Vista, Bar do Relógio, Hotel Central |
|
Catedral ao fundo. |
|
Suponho que seja a área de Riacho Doce |
|
Praia da Avenida. Praça ao lado da Fênix. Museu Theo Brandão |
|
Palácio Arquiepiscopal. Estação ferroviária. Bar do Relógio, Praça dos Palmares |
|
Riacho Salgadinho antes do desvio do leito. Ponte Praça Sinimbú, área onde estará a Fênix |
|
Rua Boa Vista. Foto tirada da Praça dos Martírios |
|
Rua do Comércio |
|
Rua do Livramento |
|
Suponho ser o Beco São José |
|
Provavelmente Beco São José |
|
Bondes |
|
Praça da Catedral, Arquivo Público, Rua 2 de Dezembro |
|
Praça da Cadeia |
|
Antiga lotação |
|
Moisés. Corrida da Fogueira |
|
Centro Sportivo em 1935. Moisés sentado: segundo à esquerda |
|
Palácio do Governo |
|
Penedo |
|
Praça da Catedral |
|
Rua do Comércio |
|
Zepellin passando em Macei |
|
acervo do arquivo público de alagoas |
Jaraguá
está presente em cerca de 3 fotografias: dois edifícios comerciais,
sendo um deles Banco e o outro um trapiche. O velho amigo Clarival do
Prado Valadares considertva os trapiches, como os grandes monumentos
históricos de Maceió. O prédiio do Banco e o do trapiche ainda se
encontram de pé. O centro chama atenção pelo relogio oficial e a visãodo
prédio onde funcionoiu o famoso Café do Cupertino, local, à época da
foto, ocupado por uma chapelaria. O bonde passa pela Rua do Comércio e o
fical conversa com o motorneiro. Ainda se vê as carroças com rodas de
madeira. Onde está a CATU tranformou no que é chamado de antiga
Reitoria. Penso que o trecho da Rua ou Beco da Lama é onde se encontra o Ed. Breda.
|
Banco de Alagoas, Jaraguá |
|
Bonde do Trapiche passando na Rua do Comércio |
|
Catedral Metropolitana |
|
Prédio da Catu: trilhos urbanos |
|
CATU, Praça Sinimbu |
|
CATU, Praça Sinimbu |
|
CATU, Praça Sinimbu |
|
Competição de Regatas na Praia da Pajussara. Possivelmente na altura do CRB. Ver as pequenas casas à direita |
|
Desfile militar. Praça Dois Leões, Jaraguá |
|
Relógio Oficial na Rua do Comércio |
|
Detalhe do antigo Farol |
|
Garagem Alagoana. Fênix hoje |
|
Mercado de Flores. Boca do Maceió. |
|
Mercado Público na área da Levada |
|
Leito original do Riacho Salgadinho. Notar a ponte ainda hoje existente. Praça Sinimbu |
|
Saída de uma competição de Regatas |
|
Relógio Oficial. Centro. |
|
Rua da Lama. Igreja do Livramento |
|
Trapiche dos Leões |
AROEIRA – JORNAL O SUL
Nenhum comentário:
Postar um comentário