sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR NO ESPAÇO ALAGOANO E SUAS CONSEQÜÊNCIAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E A IDENTIDADE - André Luiz da Silva Santos, Eugênia Cristina Gonçalves Pereira, Laise de Holanda Cavalcanti Andrade

A EXPANSÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR NO ESPAÇO ALAGOANO E SUAS CONSEQÜÊNCIAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E A IDENTIDADE CULTURAL / THE SUGAR CANE EXPANSION ON ALAGOAS SPACE AND THEIR CONSEQUENCES ON THE ENVIRONMENT AND CULTURAL IDENTITY

André Luiz da Silva Santos, Eugênia Cristina Gonçalves Pereira, Laise de Holanda Cavalcanti Andrade

Resumo


A expansão da cana-de-açúcar no estado de Alagoas se deu mediante a uma adaptação aos condicionantes naturais. O seu cultivo só deixou as terras da planície costeira em direção aos tabuleiros devido a dois estímulos externos: a demanda internacional e o alto preço alcançado pelo açúcar. Esta condição despertou no governo brasileiro a necessidade de aumentar as áreas de cultivo. Os incentivos públicos concedidos através dos programas – IAA, PLANALSUCAR e PROÁLCOOL -, criaram as condições técnicas para o avanço do plantio em áreas de fertilidade baixa e declividade acentuada, até então impróprias ao cultivo. As sucessivas crises do setor pela diminuição da demanda do açúcar e o aumento da concorrência internacional obrigaram o setor sucro-alcooleiro a passar por uma reestruturação. Os ciclos de expansão da monocultura, sobretudo, devido aos incentivos federais, foram responsáveis pelo desmatamento de grande parte da cobertura original do território alagoano. Além deste impacto principal, seguiram-se outros ligados ao processamento da cana para a fabricação de açúcar e álcool anidro. Por fim, se constatou que a expansão do setor sucro-alcooleiro e, a conseqüente diminuição dos recursos naturais, também repercutiam na identidade cultural.

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INDEXADORES E BASES BIBLIOGRÁFICAS:

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