Alagoas comemora 196 anos de Emancipação Política
Alagoas completa hoje (16) 196 anos de sua
Emancipação Política de Pernambuco. Conhecida historicamente como A
Terra dos Marechais - há pouco o que comemorar nesta data festiva,
especialmente quanto aos indicadores sociais e econômicos.
Alagoas247 – O Estado de Alagoas comemora 196
anos de sua emancipação política de Pernambuco. A Terra dos Marechais –
como ficou conhecida historicamente – conquistou sua independência antes
mesmo da proclamação da República, feita pelo alagoano Marechal Deodoro
da Fonseca.
Diretamente e indiretamente, mesmo sendo um dos menores Estados do
País, Alagoas, teve grande influência para mudar os rumos da história.
Os dois primeiros “comandantes” da República são alagoanos: Deodoro da
Fonseca e Floriano Peixoto. Além disto, desde então, Alagoas nunca mais
perdeu o posto de influente nos destinos da nação.
Terra de contrastes gritantes, Alagoas acabou perdendo o “bonde do
desenvolvimento” econômico e intelectual ao longo de sua história. Mesmo
assim, é destaque em diversos setores da ciência, letras e artes com
nomes como Graciliano Ramos, Pontes de Miranda, Arthur Ramos, Nise da
Silveira, Lêdo Ivo, dentre outros – apesar de ser o Estado que acumula
os piores índices de Educação e que não aprendeu ainda a preservar sua
cultura.
“Há muito o que comemorar; não deixa de haver. Por outro lado, o que não há para comemorar é a pobreza, que continua como um traço muito forte, muito presente, da economia de Alagoas”, disse o professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Fábio Guedes.
Para ele, outra particularidade de Alagoas é ainda ser muito reflexa da conjuntura econômica nacional. “Se você olhar o aspecto festivo, vai comemorar, sim. Mas se nos ativermos ao contraponto, a outras situações, como o caos na saúde ou os índices de violência, certamente teremos dificuldades para encontrar razões para comemorar”, diz o professor de História de Alagoas da Ufal, José Roberto Santos Lima.
Ele faz um questionamento sobre as vocações econômicas, matrizes para o desenvolvimento, apresentadas pelas elites alagoanas como alternativas aos tradicionais segmentos da cana-de-açúcar e, outrora, algodão e tecelagem, desde a década de 1930: petróleo, química a partir do álcool e cloro e até o atual turismo.
“Há muito o que comemorar; não deixa de haver. Por outro lado, o que não há para comemorar é a pobreza, que continua como um traço muito forte, muito presente, da economia de Alagoas”, disse o professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Fábio Guedes.
Para ele, outra particularidade de Alagoas é ainda ser muito reflexa da conjuntura econômica nacional. “Se você olhar o aspecto festivo, vai comemorar, sim. Mas se nos ativermos ao contraponto, a outras situações, como o caos na saúde ou os índices de violência, certamente teremos dificuldades para encontrar razões para comemorar”, diz o professor de História de Alagoas da Ufal, José Roberto Santos Lima.
Ele faz um questionamento sobre as vocações econômicas, matrizes para o desenvolvimento, apresentadas pelas elites alagoanas como alternativas aos tradicionais segmentos da cana-de-açúcar e, outrora, algodão e tecelagem, desde a década de 1930: petróleo, química a partir do álcool e cloro e até o atual turismo.
Com gazetaweb.com e cadaminuto.com.br
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