DOCES
RECORDAÇÕES
Sebastião Palmeira.
COMO
ERA DOCE O CALDO LÁ DO ENGENHO,
COMO
ERAM INGÊNUAS AS NOSSAS BRINCADEIRAS,
CORRÍAMOS
PELAS LADEIRAS, SUBÍAMOS NAS MANGUEIRAS, EM BUSCA DE PASSARINHOS.
E
QUANDO ACHÁVAMOS OS SEUS NINHOS,
COM
OVOS OU FILHOTINHOS,
VIBRÁVAMOS
DE CONTENTAMENTO,
COM
AQUELE DESCOBRIMENTO.
NAS
NOITES ENLUARADAS, DEITÁVAMOS
NO
BAGAÇO SECO DA CANA QUE CIRCUNDAVA O ENGENHO,
OUVÍAMOS
LINDAS HISTÓRIAS ENQUANTO CHEGAVA À HORA
DE
VOLTARMOS PARA CASA.
VOLTAVA
COM MEU PAI NA GARUPA DO SEU CAVALO,
ENQUANTO
OS FILHOS E AS FILHAS DOS MORADORES,
MEUS
AMIGOS DE INFÂNCIA DESPEDIAM-SE NA ESPERANÇA
DO
PRÓXIMO DIA E DA PRÓXIMA BRINCADEIRA.
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