sábado, 6 de junho de 2015

Thomaz Espíndola

Thomaz Espíndola

Liceu Alagoano, onde Thomaz Espíndola era professor catedrático de Geografia, Cronologia e História
Thomaz do Bomfim Espíndola nasceu no dia 18 de setembro de 1832, em Maceió, Alagoas, e faleceu em 6 de março de 1889, às 22 horas, em sua residência na capital alagoana. Foi enterrado na sacristia da Catedral de Maceió.
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Thomaz Espíndola
Era filho de Florêncio do Bonfim Espíndola e de Luzia Rosa do Bonfim Espíndola. Após ficar viúvo, casou pela segunda vez com Emília de Andrade, também viúva.
Deputado provincial e geral, presidente interino da província, médico, jornalista. Filho de Thomaz Florêncio do Bomfim Espíndola e Rosa do Bomfim Espíndola.
Estudos inicias e preparatórios em sua cidade natal. Formou-se em Medicina pela Faculdade da Bahia (1853), tendo defendido a tese Dissertação Acerca da Influência Progressiva da Civilização Sobre o Homem.
Eleito para a Assembleia Provincial (hoje Assembleia Legislativa Estadual) pelo Partido Liberal, na legislatura 1860-61, pelo 1º círculo, reelege-se em 64-65, já agora pelo 1º distrito, e volta a se reeleger em 1866-67, ainda pelo mesmo distrito.
Autor, entre outros, do projeto que criou a Biblioteca Pública Estadual. Deputado geral (hoje deputado federal) nas legislaturas 1878-81 e 81-84, pelo Partido Liberal.
Como presidente da Câmara Municipal, tomou posse no governo de Alagoas a 30 de julho de 1867, permanecendo até 6 de agosto. Em sua administração, de apenas sete dias, foi inaugurada no dia 3 de agosto de 1867 a navegação do Rio São Francisco, unindo Penedo a Piranhas.
Nomeado, em 30 de janeiro de 1878, 1º vice-presidente, assume a administração em 8 de fevereiro, permanecendo até 11 de março do mesmo ano.
Fac-simile da capa da obra mais conhecida de Thomaz Espíndola
Fac-simile da capa da obra mais conhecida de Thomaz Espíndola
Ocupou, ainda, os cargos de inspetor-geral da Instrução, comissário vacinador, inspetor de saúde pública, agente auxiliar do Arquivo Público do Império, inspetor de Higiene; professor interino e depois catedrático de Geografia, Cronologia e História do Liceu Provincial (depois veio a ser o Liceu Alagoano).
Foi médico consulente do Hospital Regional de Maceió e provedor do Porto de Maceió.
Patrono da cadeira 11 da AAL. Sócio efetivo do IHGA – empossado em 18 de fevereiro de 1870, sendo patrono da cadeira 38 da instituição.
Publicou Geografia Física, Política, Histórica e Administrativa da Província de Alagoas, Maceió, Tipografia do Jornal de Maceió, 1860.
Dessa obra foi tirada uma segunda edição, corrigida e aumentada, sob o título Geografia Alagoana, ou Descrição Física, Política e Histórica da Província das Alagoas, O Liberal, Maceió, 1871.
Outras publicações: Profilaxia do Cólera Morbus Epidêmico, Sintomas, Tratamento Curativo Desta Moléstia, Dieta, Convalescença, Considerações Gerais e Clinicas, Ceará, 1862; Relatório com que o Dr. Thomaz Bomfim Espíndola, Presidente da Câmara Municipal de Maceió, entregou a Administração da Província de Alagoas ao 1º Vice-Presidente Dr. Francisco Duarte, em 6 de agosto de 1867.
Descrição das Viagens do Dr. José Bento Cunha Figueiredo Júnior ao Interior da Província de A1agoas, Maceió, 1870; Viagem do Presidente da Província Francisco de Carvalho Soares Brandão a Povoação de Piranhas e Paulo Afonso, Maceió, 1878; Relatório da Instrução Pública, 1866, Elementos de Geografia e Cosmografia Oferecidas à Mocidade Alagoana pelo Dr. T. do Bonfim Espíndola, Maceió, Tipografia da Gazeta de Notícias, 1874.
Recebeu o título de Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa das mãos do imperador. Foi o principal redator de O Liberal, jornal fundado em 12 de abril de 1869.
Em sua homenagem, uma das principais vias da capital recebeu o seu nome. A Av. Thomaz Espíndola recebeu esta denominação pela Lei Municipal nº 51, de 2 de março de 1889.
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