sábado, 5 de julho de 2014

Guedes de Miranda " o Cícero de Alagoas"! - Por DR. ANTÔNIO ALEIXO PAES DE ALBUQUERQUE


Professor Antônio Guedes de Miranda

"De todas as formas de servidão, a que mais degrada e humilha a dignidade humana é a que oprime o pensamento e agrilhoa as idéias."

*DR. ANTÔNIO ALEIXO PAES DE ALBUQUERQUE - é professor de Direito Penal da Ufal , advogado de Ofício da Justiça Militar de Alagoas, advogado militante e jornalista colaborador.

Como que utilizando fragmentos de aço, a faísca da pedra de fogo feria o artífice. Naquela oração do gênio, o professor Guedes de Miranda, artífice da palavra limpa e penetrante, dizia com propriedade, que "o gênio faz o desespero dos pesquisadores de almas." Falando a respeito de Tavares Bastos, era como se, inconscientemente, falasse de si, porque "o gênio se deslumbra e perturba. Ninguém lhe conhece as origens, nem lhe soluciona as incógnitas que anuncia." Era, portanto, um gênio falando de outro gênio. E, assim, justifica-se, plenamente, a iniciativa do deputado João Neto, presidente da Casa Tavares Bastos, relacionando o nome do professor Antônio Guedes de Miranda entre os vultos que, pela honradez, cultura e força de trabalho, ficarão perpetuados na memória do Estado de Alagoas, com indiscutíveis repercussões nacionais. A oratória foi uma valorizada expressão da educação antiga. As civilizações clássicas, Grécia e Roma, dedicaram-lhe atenção especial sendo instrumento fundamental da prática política. Quem não admira a Eloquência de Péricles, Demóstenes, Cícero e Marco Antonio? No Brasil, tivemos também grandes tribunos que souberam honrar a atividade parlamentar. Alagoas deu excelente contribuição nesse ramo com uma tradição de grandes oradores. Um deles foi, sem dúvida, Antonio Guedes de Miranda. Nascido em Porto Calvo em 16 de maio de 1888, bacharel em Direito pela Faculdade de Recife e Deputado Estadual em várias legislaturas.

"Guedes de Miranda Nasceu quando o sino da Matriz badalava".

Guedes de Miranda nasceu em Porto Calvo, Alagoas, a 16 de maio de 1886. Como ele mesmo registrou em seu Encontro com o Tempo, nasceu "ao meio-dia, quando o sino da matriz badalava doze vezes sobre a cidade de Porto Calvo."Na pia batismal, recebeu o nome de Antônio. 
Seus pais foram o major da Guarda Nacional, Manoel Jerônimo Guedes de Miranda e Júlia Braga de Miranda, cujas famílias tinham origem lusitana. Fez seus primeiros estudos com
o cônego Machado, e depois de concluir o preparatório em Maceió, onde estudou, inclusive com o
professor Agnelo Barbosa, rumou para o Recife, tendo ingressado na Faculdade de Direito, em 1906. Formado em hilariantes, quer como menino em Porto
Calvo, quer como estudante de Direito em Recife, ou, ainda, como político em Alagoas, foram, postumamente, publicadas no livro "Eu e o Tempo" .



Interventor, secretário de Estado, procurador-geral do Estado, deputado estadual e vice-governador (ocupou os principais cargos públicos em Alagoas), Guedes de Miranda sempre teve uma atuação honrosa e profícua. Iniciando na política em 1909, foi um destacado político, sério, democrata e liberal. Dele, disse o historiador Jayme de Altavila: "Jamais defendeu uma causa indigna; jamais esteve em conluio com os déspotas, pois o seu temperamento era o de um democrata que sempre ficava ao lado dos mais fracos e oprimidos, em consonância com as suas convicções. A terra natal, que sempre reverenciou e fez justiça ao seu talento não foi justiceira, todavia, nos momentos em que ele pretendeu uma posição política no Parlamento Nacional. Guedes de Miranda, com sua cultura jurídica e o seu poder de convicção, muito teria feito por Alagoas." Moço pobre, Guedes teve seu talento reconhecido já em sua terra natal. Cedo aprendeu com o inigualável orador sacro, o cônego João Machado de Melo, de quem foi auxiliar, os segredos da arte de Cícero e de Demóstenes. Ficaram famosas as suas orações nos casamentos e batizados. Em 191 O, já consolidara seu prestígio como orador primoroso, com frases de efeito que galvanizavam a atenção dos ouvintes. A política o atraiu de imediato. Nos famosos leitos da salvação de ordem presente o jovem portocalvense como deputado estadual em várias legislaturas, sua eloquência fazia tremer os alicerces da Casa Tavares Bastos.

Na sua vida política tumultuada, Guedes de Miranda enfrentou lutas que se desenvolveram em torno do Poder, em cujas ocasiões se destacaram nomes de relevo, como Batista Acioli, Fernandes Lima, Paes Pinto, Clodoaldo da Fonseca, Alfredo de Maya, Afrânio Jorge, Gabino Bezouro, Euclides Malta, entre outros.
Das suas lutas, disse, ainda, o professor e historiador Jayme de Altavila: "Sua palavra inflamava os ambientes onde ecoava e jamais assistimos a um esmorecimento em suas atitudes cívicas."

O Homem Integral

Cícero afirmava que o verdadeiro homem, o "homem integral", de tudo deveria saber, de tudo deveria ter conhecimento, ainda que fosse um conhecimento superficial ou incompleto. E Cícero "sabia a respeito de tudo", sustenta Tassilo Orpheu Spalding, "até da arte de fazer versos; mas não foi poeta. O pouco que deixou, porém, dá-lhe muita honra: é o esforço de um intelectual, esforço honesto e generoso, que procura, antes de tudo, criar novas formas de expressão." E Guedes de Miranda foi assim. Parece que se aconselhara com o autor de Pro Milone e De Offici. Mestre, grande tribuno (no Foro ou nos comícios), grande expositor (nas salas de aula, nas palestras ou no Parlamento), matemático, jurista, político, escritor,
jornalista e historiador. Guedes de Miranda, inteligência privilegiada, não deixou de se envolver, no ocaso da vida, com a arte poética, tendo merecido do amigo e também professor Jayme de Alta vila, as seguintes palavras: "Talhou, com as suas próprias mãos, sem ajuda alheia, o monumento de sua vida agitada e sempre dedicada à eloquência, ao direito, à literatura, e, por fim, à poesia. Foi mestre e esteta em todos os gêneros de sua atividade intelectual: mestre na tribuna judiciária, mestre na cátedra ou da Faculdade de Direito, mestre no Jornalismo, mestre no cavalheirismo." 
Tendo lecionado no Liceu Alagoano, tradicional colégio de Maceió, onde assumiu as cadeiras de História e Matemática, foi professor Guedes de Miranda fundador da Faculdade de Direito de Alagoas e seu terceiro diretor. Em seu livro de discursos Exaltação à Terra e Sua Gente, o Cícero de Alagoas, como era conhecido nos meios intelectuais ,tratou de Filosofia, de Direito, de História, de Arte, de Política e de Literatura, deixando, enfim, outros livros inéditos (Eu e o Tempo, memórias; Antes Que Desça a Noite, poesias; e Holandeses em Porto Calvo, história), publicados pelo Departamento Estadual de Cultura.

No Jornalismo, o ilustre biografado pertenceu à Tribuna, em 1912; ao Diário do Povo, em 1918; ao Jornal do Comercio, 1922; e ao Jornal de Alagoas, entre 1935 e 1936, onde foi diretor. Do jurista e pensador, o professor Alta vila destacou o seguinte: Da conferência na chegada do Fogo Simbólico, em 1944: "Um povo que leva a guerra fora de suas fronteiras, para varrer do mundo a tirania, para libertar os povos acorrentados nos ferros do Nazismo, tem a consciência de sua força, de sua unidade, da sua coesão, da sua existência nacional e de sua soberania."; Da Oração da Democracia, em 1943: ''Atenas amou a sabedoria e a beleza, mas amou, sobretudo, a liberdade. E, nos impulsos desse amor, insculpiu um pentélico nos moldes eternos de sua glória."; Da Oração do Município, em 1946: ''Amemos a terra, cultivemo-la, que a terra generosa e ubérrima das Alagoas nos alimentará, nos arrancará das garras da fome e da miséria."; Da Oração da Jubileu de Prata da Faculdade de Direito de Alagoas: "De todas as formas de servidão, a que mais degrada e humilha a dignidade humana é a que oprime o pensamento e agrilhoa as idéias."


Guedes de Miranda, o homem da "Casa das Bolas Azuis", como era conhecida a sua casa, ao falecer, em Maceió, havia mudado de residência, embora no mesmo bairro, para a rua que tem seu nome no Alto do Farol. Falecendo no dia 1° de agosto de 1961, por volta das 8 horas, foi sepultado no humilde cemitério do Alto da Forca, em sua terra natal, Porto Calvo. Ali, fez-se o seu desejo, manifestado em seu poema Minha Última Vontade:
"Quando eu morrer amigos e parentes
Me enterrem em Porto Calvo.
Foi lá que eu nasci, vivi minha infância
E adolesci feliz e livre como um pássaro solto:
Atirando pedra nos moleques do Cafundó,
Balançando turíbulo nas procissões,
Bebendo vinho de missa na sacristia,
Vaiando a velha Cai Cai,
Furtando laranjas no quintal do padre Ivo,
Pedindo esmola para o azeite do Santíssimo,
Atravessando a nado o Manguaba,
Sobre a cova profunda encravem uma cruz,
Talhada em sucupira.
De braços abertos, ao chilrear dos papa-capins,
Aos mestos arrulhos do fogo apagou.
De noite o Manguaba sob o céu estrelado,
Embale o meu sonho, cantando as toadas,
Que quando menino com ele eu cantava,
E a terra materna devore o meu corpo,
Na fome canina absurda do nada.
Minha última vontade aqui eu proclamo:
Quando eu morrer amigos e parentes
Me enterrem no velho Porto Calvo.
Foi lá que eu nasci, vivi minha infância,
E adolesci feliz e livre como um pássaro solto."
(Esses versos foram escritos nove meses e oito dias antes do falecimento do autor).

Em razão de seu falecimento, é que os jornais, daqui e de fora, noticiaram com pesar. O Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito de Alagoas, através de seu jornal A Voz do Direito, publicou "Alagoas de Luto", registrando, com destaque, o infausto acontecimento. Diz, em um dos tópicos, o jornal acadêmico: "O professor Guedes de Miranda que, agora, repousa na sua pequenina Porto Calvo, de que costumava falar nos últimos tempos, com saudade da infância, foi uma das raras personalidades de Alagoas que preferiu não abandonar a sua terra. Aqui nasceu, viveu, sofreu e morreu. Foi poeta, filósofo, político e jornalista. Verdadeiro gigante da oratória, o professor Guedes tornou-se conhecido e admirado no Brasil inteiro." E noutro tópico: Velho Mundo, seu último poema (Canto de Cisne), abaixo transcrito, foi feito em 13 de junho deste ano (refere-se a nota de 13 de junho de 1961 ), e publicado no Jornal de Alagoas de 18 do mesmo mês." "Velho Mundo, velho mundo, Como eu gosto de você! Embora ...
Embora Locusta continue a fabricar venos, Nero a incendiar cidades, Clitenestra a assassinar maridos carregados de glórias, Lago a intrigar, Aretino a difamar e a denegrir. Velho Mundo, velho mundo, Como eu gosto de você! Porque ... Porque ainda existem irmãs meigas como ofélia, Esposas leais como Penélope, Filhos piedosos como Enéias, E porque, velho mundo, O Mal em luta contra o Bem, Não contaminou a essência de sua alma Inquieta, dolorosa e vária." E foi o adeus. Calou-se o velho mestre para a tristeza da juventude que ele chamava de "explosão da madrugada"; calou-se para a mágoa dos que, com ele, se aconselhavam nos embates políticos ou jurídicos; calou-se, com ele, parte da cultura alagoana. E calou-se o poeta amargurado, mas cheio de esperanças como tantas e tantas vezes cantou na Academia Alagoana de Letras, da qual fazia parte como fundador. Pertenceu, igualmente, ao Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas.
 O desembargador Carlos de Gusmão, em seu Boca da Grota, tratando da fotografia e da caricatura, afirma que "o retrato se parece menos com a pessoa do que a caricatura", porque, como já afirmara, "o retrato é objetivo: representa o objeto copiado, em si, por si, só. A caricatura é subjetiva: traduz a imagem de quem nos impressionou, o nosso estado d'alma a respeito do que observamos e até sentimos .. . ". E, assim dizendo, pleno de convicção, conclui: "Ali está, por exemplo, o nosso presidente. A gente olha para ele com os olhos da cara e também com os do pensamento, e vê o nosso admirável Guedes de Miranda: dos lábios, finos como uma linha de pedra, corre um sorriso irônico para as coisas materiais da vida; do cérebro jorram idéias que sobem aos milhões pelos cabelos assanhados como uma rodinha de fogo nas noites de São João. Sacode a cabeleira, desgrenhada, e a nossa imaginação vê e sente ali, varrendo o céu, como o clássico Penache de Cyrano, a copa de um coqueiro alto de Tatuamunha, batido pelo Nordeste. Ora, nem o corpo
Guedes de Miranda, orador notável, em um de seus mais fervorosos discursos esguio, nem os lábios finos, nem aqueles óculos grande e brilhante como lanternas de auto quando está infringindo o regulamento dos veículos em plena rua da cidade deslumbrantemente iluminada, nem a cabeleira desgrenhada que vemos; nada disso é o que o retrato do Guedes copia ou reproduz. Só a caricatura o expressará tal qual o nosso
estado d'alma o vê. Somente elanos pode dar esse Guedes de Miranda mental que nós vemos, mais parecido com ele do que seu próprio retrato ... ". E finaliza: "É por isso que o que acima está riscado - a caricatura do Guedes de Miranda - que eu fiz, se estiver realmente bem feita, deve parecer mais com ele do que o Guedes que está solenemente presidindo esta sessão da Academia Alagoana de Letras."
"Uma grande luz que se apagou"
Na noite do dia 11 de dezembro de 1961, quatro meses após o passamento do professor Guedes de Miranda, o diretor da Faculdade de Direito de Alagoas, professor Jayme de Altavila, prestou uma homenagem à sua memória, considerando que o seu falecimento, no meio intelectual de Alagoas, foi, na expressão do professor Osman Loureiro, "como uma grande luz que se apagou." E, assim, naquela noite, na sala do 1° ano de Direito daquela escola, foi colocada uma placa de bronze com a seguinte inscrição: "Nesta sala, o professor Guedes de Miranda proferiu suas belas aulas de Direito. 1931-1961." Chamava-se "Sala Demócrito Gracindo", ilustre mestre sobre quem o professor Guedes já pronunciara o discurso intitulado Oração de Demócrito. De fato. Os alunos corriam até a Sala Demócrito Gracindo para ouvir as aulas sempre enriquecidas de ilustrações históricas daquele que, era um grande admirador da História da Grécia. Fazia questão de ser peripatético, relembrando Aristóteles. Ali estava o orador, o poeta, o filósofo, o jurista, o mestre e o amigo, que sabia cativar os seus alunos, conservando um coração amante da vida e um espírito tangido pela iluminação do saber. Naquele homem de estatura agigantada, cabeleira revolta trazendo, na face, uma certa expressão de angústia, que é mesmo típica dos inesquecíveis advogados criminais, havia, de forma irrefutável, a presença de um sentimento vivo de humanidade. Mas, passado o tempo, sua memória esvaeceuse. Ressalvadas uma praça e uma rua que têm o seu nome, e, bem assim, as publicações já referidas, nenhuma outra homenagem de repercussão foi-lhe prestada in memoríam. Por isso, em artigo intitulado O Homem e o Tempo, publicado no jornal Gazeta de Alagoas de 15 de maio de 1996, o ilustre magistrado Wilton Moreira da Silva, quando se completaram 11 anos do nascimento do professor Guedes, disparou ressentido: "O professor Guedes de Miranda, que ajudou no registro da História de Alagoas, através de atos administrativo, político e cultural, ficou sem memória de sua vida, porque, no decurso da passagem de 100 anos de seu nascimento, não houve qualquer homenagem póstuma em torno de seu nome." Como o gênio é indecifrável, como ele mesmo disse em sua flamejante oração em memória de Tavares Bastos, tem-se, aqui, apenas um singelo painel da vida valorosa de um homem a quem o povo admirava: Antônio Guedes de Miranda.
Fontes de Consultadas:

ALBUQUERQUE, Antônio Aleixo Paes de. Guedes de Miranda, o Poeta. Maceió, Gazeta de
Alagoas, edição de 01.08.1962;
ALTAVILA, Jayme de. Em Memória de Guedes de Miranda (Apresentação do livro Eu e o Tempo);
A Voz do Direito.Órgão do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito da Universidade de
Alagoas. Imprensa Oficial, Maceió, agosto de 1961 , n° s 5 e 6;
DURVAL, Cyridião. "Resumo Histórico da Faculdade de Direito de Alagoas" in Documentário Histórico da
Universidade Federal de Alagoas. Edufal, Maceió, 1982;
GUSMÃO, Carlos.Boca da Grota. Gráfica Gazeta de Alagoas, Maceió, 1970;
MIRANDA, Guedes de. Exaltação à Terra e sua Gente. Imprensa Oficial,Maceió, 1957;
MIRANDA, Guedes de.  Antes que Desça a Noite. Imprensa Oficial, Maceió,1962;
MIRANDA, Guedes de.Eu e o Tempo. Imprensa Oficial, Maceió, 1967;
SANTANA, Moacir Medeiros de."A Faculdade de Direito de Alagoas e seu Fundador"
in Caderno no 2 do Curso de Doutorado de Direito. Imprensa Oficial, Maceió, 1965;
SILVA, Wilton Moreira da. O Homem e o Tempo. Maceió, Gazeta de Alagoas,
edição de 15.05.96;
SILVEIRA, Paulo de Castro.O Velho Guedes Visto por Laurentino (Apresentação do livro Assim Era Guedes de Miranda);
SPALDING, Tassilo Orpheu. Apresentação da obra de Mário Túlio Cícero, Da Velhice e da Amizade. Cultri x, SP, s/d;
VEIGA, Laurentino Rocha. Assim Era Guedes de Miranda. Imprensa Universitária, Maceió, 1978.








4 comentários:

  1. Guedes de Miranda, meu conteranio, homem com uma linda historia, mais que hoje naguem se lembra mais.
    Ao estudar sobre sua historia pude perecer que pouco se sabe, mais o pouco que pesquisei sobre este grande mestre, percibe que ele foi um grande guerreiro, e fiz ate um poema para homenagear este grande homem, que tem por tittulo "VIDA E OBRA DE GUEDES DE MIRANDA"... Rafael Lino.

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  2. Procuro dados para entender a história deste meu Tio-Avô e só encontro peças soltas que tenho que montar como um quebra-cabeças. Estou tentando reunir tudo para escrever um livro, mas morando no Rio de Janeiro é difícil, quase não há informações por aqui!

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    1. Eu moro em Porto Calvo, sou escritor, mas também sinto dificuldades em encontrar um acervo sobre vida e obras de Guedes de Miranda.

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    2. Eu moro em Porto Calvo, sou escritor, mas também sinto dificuldades em encontrar um acervo sobre vida e obras de Guedes de Miranda.

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