sexta-feira, 21 de novembro de 2014

ESCAVANDO O PATRIMÔMIO SEFARDITA NA CAPITANIA DE PERNAMBUCO DO SÉCULO XVII - Pollyana Calado de Freitas- Vanessa Melo de Sousa

ESCAVANDO O PATRIMÔMIO SEFARDITA NA CAPITANIA DE PERNAMBUCO DO SÉCULO XVII


Pollyana Calado de Freitas1 Vanessa Melo de Sousa2

RESUMO

O presente artigo aborda, através de pesquisas arqueológicas, a presença e a influência dos Judeus em
Pernambuco durante o período colonial (1530-1822), especificamente entre XVI e XVII. A ocorrência de vestígios arqueológicos (provavelmente um poço, de origem judaica), na mata sul
pernambucana cria a possibilidade de compreender a dinâmica colonial da Capitania de Pernambuco.
Os judeus possuíam grande representatividade na sociedade colonial, nos costumes e até mesmo na religiosidade. Contudo é na economia sua principal representatividade, dominantes das técnicas de refinamento do açúcar, falantes do português e do holandês estes judeus prosperaram. Portanto podemos analisar a importância dos sefarditas para a colônia, assim como analisar a importância da colônia para esses judeus, visto que este momento era representado pelo medo à perseguição inquisitorial e a colônia para estes significava o escape. Sendo assim iremos empreendendo uma jornada no sentido de detectar as principais bases imagéticas que desencadearam na construção do patrimônio material da região aflorando sentimentos de identificação entre a comunidade e seu patrimônio.

Palavras-Chave: Arqueologia; Judeus Sefardita; Patrimônio.


ABSTRACT

This notice addresses archaeological research trough the presence and the influence of Jews in
Pernambuco during the colonial period (1530-1822) especially between sixteenth and seventeenth centuries. The occurrence of archaeological remains (probably a well, of Jewish origin) in the south of
Pernambuco creates the possibility of understanding the dynamics of colonial period in Pernambuco.
The Jews had a great representation in the in colonial society, costums and even religious life. However the economics is main representative the dominant of sugar refining techniques, speakers of the Portuguese and Dutch the Jews prospered. So we can analyze the important of the Sephardim in the colony as analyze the importance of the colony for these Jews, because this time was about of fear of persecution and inquisitorial colony to escape this meant .As soon we undertook a journey to trace the main base’s imagery that triggered the construction of the material heritage of the region surfacing feelings of identification between the community and its heritage.

Key-Words: Archaeology; Sephardic Jewish; Heritage


  1. A INFLUÊNCIA DOS JUDEUS NA CAPITANIA DE PERNAMBUCO NO SÉCULO XVII

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    Presentes na Capitania de Pernambuco, os judeus tiveram grande representatividade dentro da sociedade colonial, principalmente no contexto socioeconômico e religioso. A partir da efetiva ocupação holandesa em 1630 houve a instalação de judeus, principalmente por volta de 1635 quando os holandeses já haviam se estabelecido. Contudo é importante salientar que desde o início da colonização do espaço brasileiro migravam os cristão-novos, estes que outrora eram judeus que viviam em Portugal e que em 1497 foram convertidos ao cristianismo compulsoriamente. Para Portugal não era interessante que os “batizados de pé” se retirassem do reino, pois estes estavam totalmente inseridos na sociedade, especialmente na economia portuguesa, possível motivo para a convenção ao catolicismo. Contudo se transferir para a colônia poderia significar para os portugueses, a transferência dos investimentos econômicos.
    Com a instalação da Santa inquisição em Portugal pelo Rei Dom Manuel em 1536, os cristão-novos tornam-se mais ameaçados, e a partida para a nova terra poderia representar um escape. Os cristão-novos eram possuidores de: destreza nos tratos comerciais, conhecimento do refino do açúcar adquirido na experiência com as ilhas do atlântico, da administração, entre outros. Segundo o historiador José Antônio Gonsalves de melo, em sua obra Gente da Nação afirma ter em Pernambuco um maior número de cristão-novos, “explicado não só pela riqueza econômica de Pernambuco, como pelo fato de ser a Bahia a sede do bispado e, portanto, mas sujeita a fiscalização eclesiástica”. (MELLO, 1990)
    A princípio a relação entre cristão-novos e cristão velhos era de relativa passividade, afinal aconteciam casamentos mistos entre eles, os cristão-novos freqüentavam espaços dos cristãos velhos, poderiam exercer as mesmas funções econômicas. Anita Novinsky trabalha com a capacidade de miscigenação do cristão-novo, “criou raízes profundas na nova terra, integrando-se plenamente a organização social e política local”. (NOVINSKY, 1972). Porém com a 1° visitação do Tribunal do Santo Ofício ao Brasil, instalada em Olinda entre 1593-1595, essa relativa passividade foi quebrada, com a acusação de serem os cristão- novos ainda praticantes do judaísmo às escondidas, ou seja, criptojudeus. O visitador estabeleceu práticas heréticas realizadas pelos criptojudeus e os cristãos passaram a denunciá-los. De acordo com Jaqueline Hermann, era possível através dos costumes muitas vezes isolados, apontar a sobrevivência da tradição judaica Passando os cristãos a se distanciar dos novo-conversos e procurar provar sua pureza de sangue.
    “Baseada no Monitório Inquisitorial da década de 1570, a Visitação dinfudiu o que nele constava como possível demonstração de judaísmo: guardar o

    sábado a modo judaico – sem trabalhar e usando traje de festa; limpar a casa sexta-feira; banhar e amortalhar os defuntos; celebrar datas judaicas; e circuncidar os filhos”. (HERMANN, 2005).
    Com a união dos reinos de Portugal e Espanha (União Ibérica – 1580-1640), a colônia

    portuguesa tornou-se mais suscetível a invasões estrangeiras, já que os esforços do Rei Felipe II, muitas vezes deixava de lado as questões de defesa e fortificação do Brasil.
    “Portugal e os Países Baixos tinham uma longa história de relações comerciais quando, em 1580, o Reino uniu-se à monarquia plural dos Habsburgo Madrilenos, na esteira da crise dinástica desencadeada pela morte de D. Sebastião no norte da África”. (MELLO, 2010)
    Dentro deste contexto se inclui as invasões Flamengas ao litoral Norte, inicialmente na

    Bahia em 1624 e a efetiva instalação no território em Pernambuco em 1630, a ocupação do espaço geográfico colonial pelos holandeses representou um confronto á Espanha, visto que esta anteriormente havia cortado relações econômicas com a Holanda. Com isso é importante repensar nas diversas ações estabelecidas pelos flamengos na colônia, podendo muitas representar o reflexo desse conflito entre Espanha e Holanda, a exemplo a dita tolerância religiosa.
    “Com relação à tão repetida alegação de que foram os cristão-novos do Brasil, e de Pernambuco em particular, os que solicitaram e favoreceram a invasão dessa capitania pelos holandeses, é ponto ainda a estudar”. (MELLO, 2007). É bastante controvérsia a interpretação que se tem sobre a postura dos cristão-novos diante da invasão holandesa, parte dos historiadores os vêem como peça-chave para a infiltração holandesa, ainda que esses judeus sejam de origem sefardita (oriundos da Península Ibérica) e outra parte como dificultadores da entrada dos holandeses e de judeus visto que não se reconheciam como tal.
    Os neerlandeses quando chegam ao Brasil encontram diferentemente dos Portugueses, uma economia organizada com sistema de trabalho. Porém com características urbanas, os holandeses apresentaram grande dificuldade de se adaptarem ao campo, estes não possuíam conhecimento especializado da produção açucareira. No caso dos judeus como afirma José Antônio Gonsalves de Mello em Tempo dos Flamengos, possuíam grande facilidade de adaptação nas atividades econômicas e, como falantes das línguas portuguesa e holandesa funcionando como um entreposto. Entre os judeus vêm letrados, intelectuais, os quais implantam praticas efetivamente judaicas com a primeira comunidade judaica das Américas, sendo instalada em 1636 a primeira Sinagoga da Américas (Kahal Zur Israel).
    As relações estabelecidas entre cristão-novos e judeus foram conturbadas. Os sefarditas tiveram dificuldade em aceitar os ainda praticantes do judaísmo, os criptojudeus, pelo fato destes se distanciarem muito da veracidade das praticas e não se denominarem judeus, mesmo

    podendo ter ligações familiares. É importante observar que entre os cristão-novos existiam os que ainda judaizavam, mas não regras existiam também os que eram religiosamente cristãos, principalmente pela distância que se encontravam do judaísmo. Acredita-se que baseado nesse pressuposto que Anita Novinsky denomina o cristão-novo como um homem divido, judeu para os cristãos e cristão para os judeus.
    Aos criptojudeus que diante do contexto de “tolerância religiosa” no período Nassoviano, converteram-se ao judaísmo, Vainfas chama de “Judeu Novo”.
    “O cristão-novo disposto a se tornar judeu tinha de aceitar a circuncisão, fosse um menino de poucos anos, fosse um homem maduro ou idoso. No caso das mulheres, tinham de sujeitar-se ao banho purificador na mikvê, cisterna do templo, que removia a mancha do batismo cristão e do passado goim (gentio)”. (VAINFAS, 2010).
    Contudo grande parte desses cristão-novos (agora judeus novos), após o processo de

    Insurreição Pernambucana e expulsão dos holandeses, retornam ao catolicismo já que culturalmente e economicamente pertenciam ao cristianismo colonial. O contexto de conflito entre cristão-novos e judeus, de portugueses e holandeses dentro do século XVII, esteve relacionado ao fator econômico de alguma maneira, como escreveu o historiador Evaldo Cabral de Mello, um dos grandes mestres no estudo do Brasil Holandês, as guerras pernambucanas do século XVII foram, antes e acima de tudo, “as guerras do açúcar”. (VAINFAS, 2010)

  2. ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS NA MATA SUL DE PERNAMBUCO

    “Os vestígios arqueológicos, a partir do momento em que são reintegrados num contexto cultural em funcionamento como o nosso, tornam-se novamente mediadores”. (FUNARI, 2003).
    Segundo a última Constituição Brasileira no Artigo XX, os artefatos arqueológicos são bens da união. Sendo estabelecida uma lei especifica: LEI nº 3.924, de 26 de julho de 1961 - DISPÕE SOBRE OS MONUMENTOS ARQUEOLÓGICOS E PRÉ-HISTÓRICOS.

    Art. 1º - “Os monumentos arqueológicos ou pré-históricos de qualquer natureza existentes no território nacional e todos os elementos que neles se encontram ficam sob a guarda e proteção do Poder Público, de acordo com o que estabelece o art. 180 da Constituição Federal”. (CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA, 1988)

    Através do projeto de Salvamento da Refinaria Abreu e Lima no município de Ipojuca, iniciado em 2007 pela equipe de arqueologia da UFRPE, a qual foi coordenado pelas professoras Doutoras Suely Albuquerque Luna e Ana Lúcia do Nascimento Oliveira e financiado pela Refinaria Abreu e lima - PETROBRAS, puderam ser desenvolvidas pesquisas referidas aos sítios arqueológico evidenciados nesta área que abrange 630 hectares. Foram encontrados durante a pesquisa 31 (trinta e um) sítios arqueológicos, dos quais o RNEST 30 é trabalhado pela presente pesquisa.
    Ipojuca localiza-se na Região Metropolitana do Recife, o município está inserido na mata sul pernambucana e ocupa uma área de 527,32 km². As pesquisas arqueológicas tiveram início devido à instalação da Refinaria no Nordeste na Região, a qual na atualidade tem grande importância para o setor econômico do Estado. Contudo através dos vestígios arqueológicos coletados é possível compreender a ocupação da região em um período anterior a chegada dos Europeus. Esta área tem registros da presença indígenas no período pré- colonial e posteriormente pelos invasores no período do contato e da efetiva ocupação do período colonial. Portanto pode-se pensar em Ipojuca como uma região que possui três tipos de ocupação: pré-colonial, de contato e histórica. Apresentando-se o sítio arqueológico RNEST-30 como um sítio arqueológico multi-componencial que nos evidenciou vestígios de todas as fases de ocupação desse espaço.
    O sítio estudado, o RNEST 30 tem a singularidade de apresentar entre os vestígios a estrutura de uma casa, a qual foi encontrada nas escavações realizadas. O sítio situa-se em uma configuração geográfica de área de morro bastante acidentada, característico do relevo ondulado da mata pernambucana.
    O grande destaque que se dá ao sítio arqueológico RNEST-30 deve-se ao fato de que entre os vestígios arqueológicos que foram encontrados está a estrutura de uma casa, com características de construções coloniais e ainda com a presença de um possível poço judaico, o qual faz parte da mikvê (importante elemento no ritual judaico). Contudo especialistas ainda investigam a confirmação de ser esse achado um elemento de origem judaica. Para além da estrutura da casa, as escavações puderam proporcionar ainda a descoberta de outros materiais arqueológicos de origem pré-colonial como a cerâmica indígena e materiais históricos como material construtivo (telha, tijolo e ladrinho); material utilitário (cerâmica histórica, louça, vidro) e ainda ferro. Os vestígios encontrados entre as escavações representam diversos tipos de ocupação, contudo por ser a área bastante utilizada pelo intenso cultivo da cana-de-açúcar desde o período colonial os vestígios arqueológicos encontram-se verticalmente descontextualizados, não se tempo com precisão cronologias para os vestígios, pois as

    técnicas utilizadas para o plantio da cana-de-açúcar revolvem o solo misturando assim as camadas arqueológicas e só podemos colocar os vestígios encontrados através de cronologias relativas a partir do conhecimento da utilização dos objetos em seus períodos.
    A possível estrutura do poço foi evidenciada, não foi totalmente escavadas pó se encontrar em estado muito friável podendo desabar se escavássemos sem antes fazer a consolidação, no entorno da estrutura o solo apresentava-se bastante úmido. A estrutura está sendo preservada (coberta em seu local) para que se possam realizar futuros estudos mais aprofundados para se responder as indagações e confirmar ou não sua origem judaica. E ao responder se a casa é de origem judaica ou não, permitirá aos arqueólogos e historiadores a obtenção de informações fundamentais sobre a capitania, como questões econômicas, sociais e religiosas.
    Além de apresentar características presentes nas praticas judaicas, Ipojuca tem grande importância para ocupação judaica do período colonial na Capitania de Pernambuco. Visto que a região apresenta grande potencial em engenhos de cana-de-açúcar ainda no período colonial, pode-se pensar na estrutura atrelada as atividades econômicas da região. Através de pesquisas realizadas no Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco foi possível construir uma lista de engenhos de propriedade de cristão-novos e judeus na Mata Sul.
    As imagens 1 e 2 foram produzidas durante as escavações, e evidência através de ângulos diferentes a estrutura circular, a qual se remete ao poço.
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    Imagem 1.

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    Imagem 2.

  3. O RESGATE DO PATRIMÔNIO SEFARDITA DO PERIODO COLONIAL

O patrimônio, nos dias atuais é visto como um carregador de memória, tanto de um grupo étnico formador de uma cultura quanto a pluralidade cultural que forma uma sociedade. Cada nova geração relê e refaz seu patrimônio cultural de acordo como seus referencias socioculturais. (Kersten, 2000, p. 13). E com o uso da memória nos identificamos com o meio em que vivemos sendo o patrimônio elaborado com base na soma de objetos, configuração de suas afinidades e definição de seus horizontes. Segundo Poulot, o patrimônio é vivo, é o que mantêm viva uma sociedade
“A atitude patrimonial compreende dois aspectos essenciais: a assimilação do passado, que é sempre transformação, metamorfose dos vestígios e dos restos, recreação anacrônica, e a relação de fundamental estranheza estabelecida, simultaneamente, por qualquer presença de testemunhas do tempo remoto na atualidade.”
Apesar da grande importância econômica, social e religiosa dos judeus no litoral sul pernambucano durante a primeira metade do século XVII, restam ainda algumas lacunas referentes a sua “curta” fixação na região, por isso estamos trabalhando no nosso projeto de iniciação científica, na qual tentaremos perceber como o reflexo de outrora, influencia de maneira expressiva a geração do rico patrimônio que se encontra na região na atualidade, o qual nos permite refletir sobre a organização e interação desse povo com a população local,

que veio culminar em diversas manifestações culturais. Sendo assim, é perceptível a imprescindível contribuição que o patrimônio desenvolve na questão do resgate da memória dos sefarditas, pois:
“O patrimônio deve contribuir, para revelar a identidade de cada um graças ao espelho que ele fornece de si mesmo e ao contato que ele permite com o outro; o outro de um passado perdido e como que tornando selvagem; o outro se for o caso, do alhures etnográfico.” (POULOT, 2009)
De posse desses levantamentos e abordagens desenvolvidos pelas nossas pesquisas de iniciação científica, pretendemos detectar as principais bases imagéticas que originaram o patrimônio material na região, e em seguida trabalhar com cartilhas de conscientização, catálogos, folderes, para incutir na população o sentimento de identidade cultural com o legado deixado pelos sefarditas em Pernambuco.
A questão da identificação patrimonial é pertinente no estudo de uma sociedade, tendo em vista que ao estudar o imaginário, a cultura e a religiosidade de uma dada sociedade pode-se compreender de maneira mais eficiente o germe de seus patrimônios materiais. Sendo assim é relevante trazer à tona a grande contribuição no campo econômico, religioso, social e político que os judeus portugueses trouxeram para Pernambuco através das pesquisas arqueológicas, visto que esta ainda é uma parte desconhecida da historiografia pernambucana
Um exemplo de patrimônio material existente que denota a importância judaica em Pernambuco é a Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira das américas, que atualmente funciona como um centro cultural judaico de Pernambuco, na qual é um espaço de visitação turística e também um espaço de pesquisa acadêmica. A primeira Sinagoga das Américas é sefardita e começou a se construída em 1636, mas só foi finalizada em 1640 sendo seu terreno uma doação de Duarte Saraiva. Tendo como subsídio a “liberdade assistida” do período holandês, fez-se necessário a construção da mesma pelo elevado contingente de judeus que migravam para Pernambuco, tornou-se necessário um espaço de reunião para esses criptojudeus. A Zur Israel foi à primeira ramificação das comunidades sefarditas européias no Novo Mundo. Uma nova diáspora. Diáspora Colonial. (VAINFAS, 2010), até hoje essa edificação traz consigo valores da representatividade e importância judaica para a população pernambucana.

REFERÊNCIAS

BURKE, Peter. “História como memória social, in: Variedades de História Cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

FALBEL, Nachman. Judeus no Brasil.Ed. Edusp, São Paulo, 2008

FERLINI, Vera Lúcia do Amaral. A civilização do açúcar. Ed brasiliense, São Paulo, 9ª ed,1994.

FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003.

GRINBERG, Keila (org.). Os Judeus no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. KAUFMAN, T. N. Passos Perdidos, História Recuperada. A Presença Judaica em Pernambuco.Recife, Edição do autor, 2000.

MELLO, Evaldo Cabral de. O Brasil Holandês (1630-1654). São Paulo, Penguim Classics, 2010.

MELLO, José Antônio Gonsalves de. Gente da Nação: cristãos-novos e judeus em Pernambuco, 1542-16541ª edição, Recife, Fundaj, Ed. Massangana, 1990.

MELLO, José Antônio Gonsalves de. Tempo dos Flamengos - Influência da ocupação holandesa na vida e na cultura do Norte do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007.

MENESES, Ulpiano T. B. de. A História, cativa da memória? Para um mapeamento da memória no campo das Ciências SociaisRevista do Instituto de Estudos Brasileiros.

NOVINSKY, Anita. Cristãos-novos na Bahia. São Paulo, Ática, 1972.
POULOT, Dominique. Uma História do Patrimônio no Ocidente. São Paulo, 1ª edição, 2009 VAINFAS, Ronaldo. Jerusalém colonial: judeus portugueses no Brasil Holândes.Rio de
Janeiro.Civilização Brasileira.2010.

WIZNITZER, Arnold.Os Judeus no Brasil Colonial. Tradução de Olívia Krähenbühl. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, Editora da Universidade de São Paulo.1996

Documentos:

BRASIL Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1998.

Relatório Final da pesquisa do Programa de Pesquisa Arqueológica da Refinaria Abreu e Lima. 2009.

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